Sinto medo da escuridão
Vou me confundir com o mundoAbrir minhas vísceras
Em campos banhados em sangue
Irmãos dando adeus numa guerra
Estarei eu e eu só
Olho em frente e não amo, é inimigo
Como dar as mãos a algo como as sombras?
Como encarar o amanhã
Tendo passado a noite pelo Vale da morte?
Fede a futuro
Num presente assético
Quem sou eu quando fecho os olhos?
Quem serei ao abrir?
Mergulho, com medo de me afogar,
Grito
Invado
Preencho
Transbordo
Líquido e arrasto a alma de multidões
E observo do olho do furacão
Eles perguntando se venta lá fora
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