Possui margens. Talvez seja medo de que ela possa perder algo que por acidente possamos escrever fora de seu domínio. Ela possui linhas, logo, me aceita.
Ela quer uma história, escrever apenas uma linha a faria parecer desproporcional aos seus finos caprichos. Já escrever muito a excederia e faria parecer insuficiente ao enumerá-la mesmo que como folha nº1.
Ela exige consciência, palavras e letras. Borrões a fariam apenas ser esquecida sob a urgência de marcá-la inconsequentemente.
Eu arrisco, e a risco, com cuidados suficientes para não a marcar. Não se trata de um pavor feminino, é só que ela odeia orelhas.
Encerro, ela não me julga. Ao contrário, sente-se feliz. Ela tornou-se única. Ela agora tem uma história. Ela agora é uma história
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