30 de abril de 2017

A aproximação da mensagem quase palpável

Hoje sonhei. Mas um sonho tão próximo e palpável à minha realidade que atravessei o quarto, enquanto o sonho ainda me atravessava a cabeça, a fim de o digitar. Sem sucesso. Ao levantar, ele me atravessa a rua da consciência, a ponto de eu me perguntar: pq quereria eu atravessar a travessa desse subliminar mundo e agora estou com fixação com um jogo de palavras com a palavra atravessar? E pq foi tão ruim? Mas assim, envolvia minha avó é uma briga de família. Me deu uma nostalgia. Por vezes, me dá uma nostalgia... tudo se afasta. Família são como a expansão do universo. Do seu universo. Tipo o Big Bang, sabe? Sim, é uma teoria científica, não só uma série!
Mas então. Eu ia falar sobre o CD do Kendrik. O cara do banco da frente do motorista elogiou minha retórica, e aquelas foram, roubando termos futebolísticos, minhas "palavras de placa", pois uma frase se cristalizou em frente ao rosto de meu interlocutor - e isso era um elogio - (ele dizia que por as palavras não chegarem até meu rosto enfileiradas, aquilo era bom). Psicólogos, vocês tem um prato cheio.
Mas eu levantei, e nada. Não lembro mais. Enquanto a neblina, ou o véu dos sonhos me entorpecia, ainda tinha em mente. Levanto, nada. Como também por nada me levanto.
Você se anima com pouco? Eu me animo com uma só.
Uma frase a toa, mas que não veio a toa.
Um dos integrantes dessa sala onde estava minha vó, estava fixado no retorno de um integrante que houvera, e talvez estivesse, fumando um charuto. Ainda não inventaram lei sobre não fumar em sonhos.
Sonhos não têm leis. O adormecer possue uma, que irei respeitar! Ainda são quatro horas. Então, boa noite.

Numa nota paralela, Dória toma café, enquanto remoe sua lágrima sobre a maioria ainda estar deitada repetindo um bordão que envolve "vagabundos, vagais, bitches" e qualquer coisa que seu linguajar ovomaltine patronado por cultura possa ter absorvido. Dória, só dorme! Sério, vai ser legal.


Nota alternativa (ela só toca no underground) me voltou o conceito na  mente agora, mas num lapso, não consegui absorver.

19 de abril de 2017

Uma fábula (que deve ser lida rápido e sem pausas), sobre os dias atuais e suas velhas novidades

Eu sou ignorante, eu sou ignorante
Tudo o que os outros fazem não é o bastante. Mas o que gosto é o que é importante. Guardo na minha estante todos os álbuns discos, livros que amei por um só instante e pra mim, seria aterrorizante alguém não curtir as mesmas coisas das quais gostei e sou amante. Sou ignorante, sou ignorante, e isso é situação constante, nunca criei algo edificante e caso um de meus ídolos uma ideia implante serei o mandante de um levante em defesa de algo que não compreendo o quão irrelevante. IGNORANTE, IGNORANTE, e até pedante eles gritam enquanto me vejo exultante em entreter com algo irrelevante mas de sucesso entre meus amigos em sua roda delirante. Montei uma obra, parece dançante - fascinante! – disse um amigo ofegante ao passar ao meu lado, Eu, o próprio Deus caminhante. Avante, Rocinante! A minha guerra pessoal hoje é contra os Anti, que não me entendem mas temem perante, pois tenho dinheiro, carros uma piscina relaxante, saber que sou merecedor é, Ó Deus - digo - Ó Eu, assaz gratificante.  

Eu era ignorante, não sou mais, criei uma nova linha para mostrar do que sou capaz, meu velho chipset aqui jaz, agora estou totalmente diferente, rapaz, uma nova mentalidade muito mais sagaz, a minha mente perdeu o capataz e agora minha nova obra vai ser demais!