19 de abril de 2017

Uma fábula (que deve ser lida rápido e sem pausas), sobre os dias atuais e suas velhas novidades

Eu sou ignorante, eu sou ignorante
Tudo o que os outros fazem não é o bastante. Mas o que gosto é o que é importante. Guardo na minha estante todos os álbuns discos, livros que amei por um só instante e pra mim, seria aterrorizante alguém não curtir as mesmas coisas das quais gostei e sou amante. Sou ignorante, sou ignorante, e isso é situação constante, nunca criei algo edificante e caso um de meus ídolos uma ideia implante serei o mandante de um levante em defesa de algo que não compreendo o quão irrelevante. IGNORANTE, IGNORANTE, e até pedante eles gritam enquanto me vejo exultante em entreter com algo irrelevante mas de sucesso entre meus amigos em sua roda delirante. Montei uma obra, parece dançante - fascinante! – disse um amigo ofegante ao passar ao meu lado, Eu, o próprio Deus caminhante. Avante, Rocinante! A minha guerra pessoal hoje é contra os Anti, que não me entendem mas temem perante, pois tenho dinheiro, carros uma piscina relaxante, saber que sou merecedor é, Ó Deus - digo - Ó Eu, assaz gratificante.  

Eu era ignorante, não sou mais, criei uma nova linha para mostrar do que sou capaz, meu velho chipset aqui jaz, agora estou totalmente diferente, rapaz, uma nova mentalidade muito mais sagaz, a minha mente perdeu o capataz e agora minha nova obra vai ser demais!

Nenhum comentário:

Postar um comentário