25 de outubro de 2017

Nada

Em que o teu corpo desviava e se protegia e o guarda dos meus estímulos apanhava cada movimento em falso.
Se protegia da minha aproximação e do meu corpo, pois não se protege de sentimentos usando os braços, protege-se anulando o coração.
Não pularia em saque a teu corpo, a sede não me aplacaria.
No silêncio havia milhares de palavras não ditas, malditas, benditas... mas ainda, impronunciáveis. O solo não parecia propício, cada semente leva uma parte de mim. Se germinas com um beijo, beija-flor, levas embora o pólen, mas em troca deixe teu amor.

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