28 de dezembro de 2017

Presente à diáspora entre dois anos

Ela foi o fim dos meus adjetivos (fiu fiu),
início do meu questionamento:
será que meu pretérito teria sido perfeito?
O único sujeito das minhas orações fui eu no templo de seus braços.
Você definiu bem nosso plural:
Nossos nós, nossa voz e a inveja é d'eles.
Também gosto do meu singular, é o que deixa eu ter olhos só para ela.
Lembro de um dia em que sem saber ela me ensinou a contar silabas, pois precisei fraciona-las ou faltaria ar durante meus suspiros.
Lembro que meu mundo renascia a cada bom dia e ela recriava todos os substantivos.
Foram tantas palavras trocadas que juntando daria um livro. Bilingue, pois também falávamos amor.


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