Teu dom tipo perrignon
Meu dom tipo perigando
Vison falso ostentando
Visando causar frisson
Viveu pelos peixes, só, morreu na praia
Quanto vale o peso que tu acumulava
Te cotaram homúnculo
Esse foi o cúmulo
Quem te maculava
Vai pilhar teu túmulo
Quanto mais têm nada, asa mais pesada
Mano, não se apega, regra é: tu te basta
Ego são os prego pra te deixar pêgo
Vai ficar tão lindo numa tela em casa
Se martelar martírios, delírios, deliram
Galhos de mirtilos nascendo sorrindo
Se falta pra tu, bato, planto, produzo
Se sobrar pra mim, papos, cantos, servindo
Sorvendo sabores, papilas nos olhos
Me encho de cores. Meu vazio é ouro
Despeço e vou indo, volto ao meu garimpo
Descobri em mim o meu maior tesouro
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