Tampei com terra esse buraco
Da areia movediça onde é o fundo?
Caí bem no formato do espelho, paisagens
Tem suas miragens. Meu Sansara:
Imagens transpostas em vultos
Ver os monstros na luz não dá medo
Cenografia e iluminação vinham da minha lente, da alma
E se eu não enxergo as sombras, farpas piso por calos
Batem forte até que furam, chagas limpas à pulso
Facas cegas de uso
Sangria emocional
Nunca vi tanto vermelho a frente
Desce grosso, algo emperrou minhas comportas
Meus olhos no ponto morto
Não regam mais ramos de Vidas Secas