24 de maio de 2024

Rena

 Tampei com terra esse buraco 

Da areia movediça onde é o fundo?

Caí bem no formato do espelho, paisagens

Tem suas miragens. Meu Sansara:

Imagens transpostas em vultos 

Ver os monstros na luz não dá medo

Cenografia e iluminação vinham da minha lente, da alma

E se eu não enxergo as sombras, farpas piso por calos

Batem forte até que furam, chagas limpas à pulso

Facas cegas de uso

Sangria emocional

Nunca vi tanto vermelho a frente 

Desce grosso, algo emperrou minhas comportas

Meus olhos no ponto morto

Não regam mais ramos de Vidas Secas

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