Amontoando dinheiro, somando contatos
Gaveta cheia de contratos, vazamento imposto
E enquanto eu conto e consto as minhas moedinhas
Eles na montanha de notas, pique Tio Patinhas
Não quero aplicar um sermão na sua montanha
Mas no cofre do Tio São, a casa é da moeda
Pq o cheiro das notas os rato se assanha
Câmara queimando o filme que desce a goela
Tanto sapo, estômago virou um pantanal
Tanto príncipe, casamento real em dólar
Tanta paixão, Igreja tenta acabar com o mal
Tão pouco Cristo, poucos querendo sacrificar
Eu me basto, nem gasto, o rastro da minha grana afasto
De onde veio? Recreio, leio como meu mundo é nefasto
E se no Brasil não houver mais um amanhã
Serei solitário, parceiro, solidário primeiro às ilhas Cayman
Nenhum comentário:
Postar um comentário