31 de outubro de 2018

Conversa

Hoje acordei as seis. Acordei oficialmente as 6. Me levantei as 4 sem sono. Mas não preciso de sono para dormir. Eu preciso de lembranças para ter o que sonhar, mas não de sono para dormir. Não tenho mais sono. Nunca. Cada piscada é uma pescada, pesquei o peixe grande, conexão tão forte com o onírico que hoje pareço um sonho vivo. Pareço um sonho, vivo. Sou só um sonho feito de lembranças que vc já esqueceu. Caralho! 
Hoje sonhei com os meus menino. Quer dizer, os mininu da Cláudia. Nada mais a declarar sobre o sonho. Preciso passar para fazer uma visita. O bb tá lindo.
Meus amigos quase todos hoje são pais. Eu tipo final boss do Mário, sem vida. Talvez eu não consiga mais amar pelo cupido Yoshi ter entrado em extinção em SP.

Caralho! Revelei dois textos pra ela. Mas caralho, não fiquem bravos comigo. Bob Marley todo dia, e fez história, amigos. Mas deus me livre, não, deus: me livro. Se seu julgamento para na capa #foda-se. Vcs planam com seu álcool, quero fazer cês decolar, trouxe combustível de avião, hoje é vocês que eu vou bolar. 
Eu já usei suas drogas, já injetei tuas drogas, tive uma overdose, morri, três enfermeiras me deixaram mais vivo. E isso nem é sobre drogas, vou ter de fazer umas linhas Proerd pra explicar analogia? Aah, sangue de cristo...

Pq minha gama de talentos está mais verde? Enquanto vc dorme, sereno, a minha rego, amigo. Hmm, conselho para os dias de chuva, querido: primeiro raio na gama, foge, ou divide 1 bilhão de volts comigo, Hulk.

Tem umas que eu forço, king of the braggadocious, mas não tenha medo do meu eu lírico. Ele não te toca, não é físico, mas tá no meu mental, mais fácil ele acabar comigo.

Não vi o sentido na ceromancia. Até hoje seguro vela junto aos meus textos, mas entenda, não, eu não tenho fé. To na esteira da literatura, mas ninguém me pegou pq eu sou um mala. Bukowski na sala de espera, sê inebriado! Não que eu tenha bebido tudo, mas sou baseado. 

30 de outubro de 2018

Crush III

É que ando tão cansado de escrever. Cansado da minha prepotência.
Vivo de utopias escritas, mal sei o tamanho do seu abraço
Eu escrevi o próximo Eduardo e Mônica, dia seguinte nem me chamo Eduardo
Eu gostaria que vc tivesse terminado esse texto
I
II
III
Confundi teus suspiros tristes com o barulho das marés, e estou tentando enxugar todas suas ondas
Eu aguento a violência, cuido da tua ressaca, quero sua pele pérola, menina coração de lobo
Gravei suas memórias num pen drive mental, você segue comigo em repeat
Posso fazer pintar cada um dos seus sorrisos. Arrisca? Disfarça, mas pisca, Mona Lisa


Inventivo, mano, tempo é fogo, mano, tempo é jogo, ano passa, um sopro
O vento do ar contra o mar duelam, de onde vem o fogo? Ah não, fogo de novo!
Não apaga a faísca, solta fogos, é assim que se avisa no morro


Vem de cabelo solto, eu tô de capa solta, voltei a ser vilão, tirei tanto tua roupa, virou minha boneca, perdoam teus pecados, outro pega, te pego, imorais e blindados

Teu ônibus entrou de novo no mesmo mar apertado de gente apertando tua blusa... Heráclito é o voyeur da noite. Voulez-vous coucher avec il, ce soir? Me dá passagem!

E foca na dança da saliva dentro dessa tua língua tão gostosa aos ouvidos
Quanto mais perto tua boca do meu ouvido, só escuto segundas intenções

Esse texto nao era nem pra ter rima, não é texto para fazer amor, é texto para fazer armar. Quero cada linha indo para um lado. Quero cada estante contando um livro.

Queria uma Nárnia que nao lembrasse meu coração: bom, bobo e violento.
Surdo/mudo e quase perdendo o olhar, tanta faísca entre nós, deus deve estar cego
Eu não passo o WiFi, nem passo a Real
Ciência Sci-Fi, touch, passo a mão
Vem de perfume Baygon, eu nem me incomodo
Brisa da tua pele, tô pronto de novo
Eu gosto da tua pele, tua pele dá gosto. Delicada no rosto, outras tesão mais forte.
 Tapa! Amarro de novo!
Conhece as algemas? Fala! Ops, acena. Hoje não tiro a mordaça

Eu brinquei com a caneta e gerei palavras. Brincando com seu clitóris geramos mitologia. No final percebermos que restamos Faunos. Enquanto restar pão nós estaremos vivos.

Um mais um é igual a dar uma de novo, esquece a fonética, geme. Esquece a terra, treme. Esquece teu nome, depois de um grave desses vc merece até um Grammy. Escolhe um bem curtinho pra mim. Quero ouvir ofegante, molhada, Veneza, me suplicando o remo
III
II
I
É que ando tão cansado de escrever. Cansado da minha prepotência.
Vivo de utopias escritas, mal sei o tamanho do seu abraço
Eu escrevi o próximo Eduardo e Mônica, dia seguinte nem me chamo Eduardo
Eu gostaria que vc tivesse terminado esse texto
.





29 de outubro de 2018

Laranjas, cerejas e guitarras / Bolso Dória São Mitos

Máscaras caem... Não são de gás... Elas escondem monstros...


Formato chapado entro, me sinto achatado na ala
Um curto fio de cabelo se equilibrou na tensão da sala
Os palhaços morrem, se ateam ao fogo
E a dominação vai assaltar de novo

Cordões de isolamento na cidade
Eu não vim causar problema. Estou no meio do problema

A título de curiosidade, olhos falam, bocas falam caladas
Palavras entortam, chovem como tapas
Vistam suas batas, nós símios primatas, voltamos à jaula, tatuamos o fogo, comemos sementes
Pegamos na bosta, subimos na árvore e jogamos a bosta. Nós nos reproduzimos, esse é o mal, nós nos reproduzimos. Esse é o mal. Esse é o mal. Somos o mal! Somos o mal! Exter



                                                                                                                                                            Mi

                                                                                                                                                            nion






Como cavalo não sou páreo
Ganha asas que eles te estouram uma lâmpada na cara
Me trouxeram a tosse seca do nordeste
Aproveitei, fiz um snap enquanto batia um chat
O que é isso? Um jogo de chá no DÓI-CODI
O chá esfriou até queimar minha pele
Pedi gelo, trouxeram whisky, copo e gelo seco
Fora da área de cobertura, os céus não tem ligação
Melhor sonhar um jutsu, esquece tua oração
Passe livre, as formiguinhas ficaram na infância
Todas presas num melaço 55%
De uma memória que adoça lembrança de alguns
Intercâmbio pra Auschwitz, pagamos pela integração
Me deixa militar, tira sua exclamação do meu silêncio
Sua bota marcha março inteiro em ameaça
To triste, cabelo tá bagunçado
Aqui não se penteia mato
Se planta raiz, tu só querendo fazer teu pézinho, bota a meia
O Vermelho da sirene confundiu paulistas e mineiros
Preferia até Daciolo, tribo do joio
Glória a Deuxxx
Vin Diesel de novo
Minha ex me pediu cuidado pra andar na rua
Eu não sabia que tinha outro jeito
Bem que não sou, bem, aquele que eles julgam marginal
Tô com a barba e cabelo feito
Até coloquei suas camisa de escudo de marca, desodorante não marca sua camiseta
Agora me explica tim tim por Ti, Ti mesmo, qual é sua estratégia, Veja
Porcos fodem até tua cabeça
Peito aberto segunda a sexta
Não mais um peito, tenho uma cesta.
Eles querem uma sesta dos meus sentimentos
Pra nóis virar Jesus já não faltam mais pregos
Tomaram a presidência, esconderam o martelo
Hoje a previsão de melhor roupa é: cremada viva
Aguentar esse estado hoje é impossível
Na rua tú é show, mon
Tru. Pro debate, Nocivo

28 de outubro de 2018

Verão ao Inverno / Crush II

Então parte, mas entenda todas as implicações nessa palavra
É quase uma Andrômeda ficando em correntes, pois seu beijo de adeus nem encostou
Eu quero que esse texto agora termine repulsivo. Hahaha. Suas histórias... bom, sem fluxo de consciência. Quero terminar de forma repulsiva.




Hoje me disseram que o termo crush deu um update para @. Moderniiinhos! Tenho uma @ suficiente para navegar o Panamá. Aqui a rima é clara.
O chato é ser ruim em internet. Tenho essa @, nós não temos DM, muito menos DR, mas temos uns CDs, me equilibra nas batidas. Põe vírus nas entrelinhas, quero pintar uma tela azul
Uma tela onde tudo me passe calma, zoe minha vista. O azul das telas Smartphone nos deixam cegos, então ignoranceisblyssphone, o celular daltônico. Brrrrlllll. Me chama
Escrevo cifrado, vc disse que gostou. A sinfonia de cada letra que escrevo é trilha de fundo para uma massagem em sua pele. Vc relaxa quando me lê?
Desce desse chão, vem para as estrelas
Hoje briguei com o horóscopo. Ele não soube me dizer o que fazer perto de uma estrela cadente. Por não aprender, te desejo
Vou viajar no rabo de um Cometa Harley - tenho pressa - com as coordenadas da sua casa. Chego em 70 anos. Estarei sem dentes, estarei sem planos, mas estarei com a vida ganha, vem só repartir. Volto em 70 anos, só me faz bem de novo
O impasse mexicano revela o mocinho, deixa que eu toco a música. Liga se ela for triste? Quero contrastar com as cápsulas de rosas deflagradas pelo chão. Balearam um Mariachi.
Você talvez não me compreenda em todos esses textos que escrevo em dez minutos. Então esse criei em dez anos de escrita, seu rosto ainda moldura minha sala, te espero visita
Há dias em que quero escrever sozinho as linhas mais tristes do Luiz Lins. Noutros, ouvir, juntos, Baco bebendo vinho, quebrando as taças...




Então parte, mas entenda todas as implicações nessa palavra
É quase uma Andrômeda ficando em correntes, pois seu beijo de adeus nem encostou
Eu quero que esse texto agora termine repulsivo. Hahaha. Suas histórias... bom, sem fluxo de consciência. Quero terminar de forma repulsiva.




27 de outubro de 2018

Democracia

Se a democracia acabar, sim, vamos dançar. Literal, figurado, sensual, bala cravo, santinhos vem armados.

Tua suruba, cuba libre, lembro, vc me mandou ao bar do mundo, imperiais quiseram tomar. Eu te mandei parar. Não, nao quis tomar  nem o seu rumo. Danço numa manifestação em junho enquanto espero a primavera.

Seu rum é ruim. Descasca batata, sede que aplaca, ideal pirata, vamo saquear. Sim, pode sacar! O tiro foi pra fora, no campo foi falta, mas sobra gente pra legalizar. O que nóis quer, nao dá. Olho a beira do mar, espero a lata, tropeço, não consigo enxergar. À fala, lugar. Nem precisa ser surdo, a mordaça embaraça os cabelos do mundo.

Costa a costa como um ghost, host desse roast, infiltro em teus muros meu batom vermelho.

Fica, vai ter bolo! Comemora a guerra, separa a terra, coleciona gado, joga luz nas trevas. Não para que ela cesse, mas para escancarar. O fascismo é a Medusa e vi outros mancharem o escudo, não torço.

Então ouço ecos, ouço vozes, e elas fingem discutir. Não, nao grite contra o eco, o espelho ta sujo, ao quebrar volta a refletir.

23 de outubro de 2018

Trap star


Sem grupo, veio manada
Tanto vulto aparecendo, crise das sombras
Projetadas numa parede derrubada, que nem há mais, pois quebraram pra evitar grafite, hoje então minha tag são pessoas



Só há chão pra alguns, os outros, solo
Cobram tanta explicação na rua, virei doleiro
Meu álibi, corro pra paraíso, pulo a catraca, driblo o fiscal
Meu P.N.A! Levei uma surra de quatro pau.
A cadência do som faz parecer até orquestra, notas musicais me tocam
Notas já me notam, críticos não se tocam
Encontram problemas, elevam ao cubo
Eu resolvo o cubo, eu sou meio mágico
Eu tô meio ácido, eu dropei um ácido, visão dilatada.  Medo, homem de aço?
Superior na liga,
Amo cinta liga,
Não rasga, amiga,
Sei que vai dar briga,  
Se eu tô na larica;  
Espero que o tesão já tenha passado.  
Tô te cozinhando, vc tá no ponto,
Galopa,
Agora,
Angry, 
Bang,
G!
Essa última foi tão obscura, mas tipo o tesão, deu para esconder.




Teu perfume fala, teu toque fala, gravidade fala: Me esquece




Na agulha bala.
Mina, ce quer bala?
Se quer bala, fala.
Não quero dar pala.
Não, não faço sala.
Não rebola, para.
– “Como, mestre?” Cala!
Quero até tua alma.
Shang Tsung, calma.
Sheeva, tens na palma.
Traz um Chivas, lava,
Sanidade, jaula,
Entra, torna sauna.
Torna a cama fauna.



Atravessa minha mente, noite a noite, tenho sono, te dou um atestado.
Meu CRM, aprendi, palavras sujas me deixaram bem dotado.



No meu sono, fono foi pós doutorado,
Aguenta mais um round?
Geme no surround!
Lona, ground and pound,
Tudo violento, eu não tô nem vendo, desço no teu lounge.
Violência gratuita, em seguida massagem,
Não faz cara de paisagem, aí é sacanagem.
Tudo isso é real, cumpadi,
Achou que fez mulher? Só viu foi a miragem.
Ouve só os ecos,
Sabe de onde soa?
Do meu calabouço,
Solta o monstro, voa,
Dá um salto Harpia,
Quero uma Valkyria,
Me leve a morte,
Traga à luz do dia.

Se os olhares se cruzam, pergunte: pq a gente não? Hey
Se piscar for algo voluntário, levanto a mão. Hey
Se a cerveja do bar nós esgota, no banheiro não? Hey
Passa o transe, mas os feromônios espancam o tesão. Hey

22 de outubro de 2018

Eterno tempo de pipa

Muitos me perguntando se o que faço vale a pena
Cinco anos estudando as parada, ainda não cresci na cena
Fama pra tú é salada, entro no buffet sem problema
Arranco tuas ideia errada junto à cabeça, jogo no colo do Datena
Não ligo pra apresentação, o que importa é o processo
Mas na sua concepção, arte é bilheteria e ingresso
Eu digo foda-se! É essa ideia que gera Malhação
Aparecer cinco minuto e dar matéria pro Faustão
Meu espírito é fênix, é comigo mesmo minha redenção
Lamento amigo se tu não se libertou da programação
É mais profundo. Quase insano
De tantos adeus ao mundo, ganhei milhas no outro plano
Então vou mais longe! Arte é meu mundo, é diferente nossa capital
Vc se esconde atrás do emprego, eu exponho a alma no sarau
Essa vou canetar direto, sem ajuste na concepção
Edição é mente, engana, essa foi escrita com coração
"Pra que escrever? Carente de aplauso?" - Sem ladainha
Se fosse, só ficava em casa e arrancava a campainha
Será que escrevo mais uma linha? Vc pegou a mensagem?
Então guarda na tua cabeça. Profundo, não tatuagem
E foda-se suas conversa, arte é café quente, teu chá esfria
Ao menos no final da vida tenho conteúdo na bibliografia


Que horas são? Estarei eu são?
"Ora:ção", caralho, hora sagrada!
Faça a junção, eis sua função
Leitor, a unção tá mais que dada, hey


_________________________________________
"Tu é o que é
Ou só o que cê tenta ser?
Tu é o que eles são
Ou nunca conseguiu entender?
Tu é o que eles querem
Tu é o que eles escolhem
Tu é sem querer
E não adianta buscar resposta se tu não tem os porquê" - Mc Marechal

21 de outubro de 2018

Crush I

E o acaso que ia me proteger fez aparecer vc, dificil de entender. Por via das dúvidas, por favor, seja o acaso.
Desejos do passado já te projetavam, vc próxima a mim é o presente, futuro e seus mistérios dando vontade de descobrir seu corpo - me diga: posso ser senhor do tempo?
Tempo é relativo ou tempo é fixo? Ligação por risos, vc é tão engraçada que por vc eu espero na linha por mais um momento, sim. E então se perdermos a linha, remenda, me dá corda. Nos amarra pela boca que o pescoço já tá travado por tantas "vc é foda" entalada, acima sua silhueta entalhada, pois disfarçadamente acompanho seu rebolado.
Porra mina explica para que tanta curva. Sim, tenho freio, uma piscada pra vc sabotar. Analogia sobre carros cansa, como eu me canso de te olhar sempre indo de costas pelo retrovisor.
Daria um H para tentar te V,  mas vc escolheu S, então não, não posso te T... a não ser que seu vocabulário englobe outras letras do alfabeto, então escreve meu nome na areia e no fim da noite a gente deixa a onda passar.

20 de outubro de 2018

Cores

Vc gosta de cores, menos da cor preta.
Hiroshima na ponta da caneta, na do nariz largo, a beretta.
É tanto mal, que todos os blues não salvam.
Me trazes rosas brancas pintadas de vermelho. Até teu amor é falso.
Seu arco-íris monocromático, ouro de tolo, tem o pote e o duende, mas um deles está envenenado.
50 tons de cinza e te prefiro cinema mudo.
Sua vida amorosa é feira de apenas laranjas. E vc sempre procurando mais verde, chupou todas. Seus roxos são apenas chupões.
O sinal amarelo te faz pisar ainda mais firme nessa estrada. E vc ainda leva os tijolos. Goodbye yellow brick road.

19 de outubro de 2018

Sopro

Olhei para os teus olhos e vi as estrelas
Olhei para o teu corpo e me vi tão água
Vi seu abraço queimar o meu corpo
Vi tantos biquínis, mas vc é a praia

Não preciso de guarda sol, não, não preciso de guarda...
O que era pra ser já foi roubado, o resgate é em dólar, mexi na tua bolsa
Seu físico domou meu virtual
Me rastreia, chip, não me perde de vista
Capa de revista, cigana, falada
Pelada largada na cama é roubada
E eu acho engraçado querer depois te chamar de vida
Se pra te agradar foi um suicidio
To vendo hoje possibilidades
Do meu enterro não estragar seu domingo
Quero levar todas as flores e deixar as que vc gosta
Nada que me lembre vc nos céus. Serão gemidos abrindo os portões para mim?
Se falar teu nome em vão essa noite for pecado
Amanhã me batizo sendo então pai e filho


16 de outubro de 2018

Estado


Minha mente em chamas ri, arde. Pra sua dor, Merthiolate.

Transitei entre a raiva e a conquista amorosa. Mundos colidem. Te destruo.

Minhas ações me reinventam. Meus textos sobre amor inventam amor. Nada existiu.

Não, vc tem tudo. Vc nunca sentiu angustia ao ver um pão. Vc é Slot, eles Marcelinos, e a fornalha do demônio está apagada.

A verdade explode entre eu e vc e não ouse procurar pela caixa preta. Pandora voltou noir.