Se a democracia acabar, sim, vamos dançar. Literal, figurado, sensual, bala cravo, santinhos vem armados.
Tua suruba, cuba libre, lembro, vc me mandou ao bar do mundo, imperiais quiseram tomar. Eu te mandei parar. Não, nao quis tomar nem o seu rumo. Danço numa manifestação em junho enquanto espero a primavera.
Seu rum é ruim. Descasca batata, sede que aplaca, ideal pirata, vamo saquear. Sim, pode sacar! O tiro foi pra fora, no campo foi falta, mas sobra gente pra legalizar. O que nóis quer, nao dá. Olho a beira do mar, espero a lata, tropeço, não consigo enxergar. À fala, lugar. Nem precisa ser surdo, a mordaça embaraça os cabelos do mundo.
Costa a costa como um ghost, host desse roast, infiltro em teus muros meu batom vermelho.
Fica, vai ter bolo! Comemora a guerra, separa a terra, coleciona gado, joga luz nas trevas. Não para que ela cesse, mas para escancarar. O fascismo é a Medusa e vi outros mancharem o escudo, não torço.
Então ouço ecos, ouço vozes, e elas fingem discutir. Não, nao grite contra o eco, o espelho ta sujo, ao quebrar volta a refletir.
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