Salada de
frutas, essa festa tá uma uva, e várias uvas
Doces. Ele se misturou mesmo sendo a seca
Total.
Vibração alta, sonoridade tectónica
Balanço. Pra
descansar, ainda que em movimento
Mente. Que
ela levantou a taça e logo fez o brinde
Sangue.
Quando quebrou a taça, ja era a quinta
Terça. Era o
dia de um happy hour
Noite. Tomou
as luzes e nossa lascívia
Arte. De
dominar, num terreno sombrio
Calada. Ela
reclamava estar sentindo frio
Caminho.
Costurando o trânsito, uber é a carona
Destino. No
motorista a face do Caronte
Gps. Trânsito
na Consolação, parecia piada
Sirenes. Duas
ambulâncias estão cercando a barca
Presa. Em sua
condição, ela se sente imersa
Tato. Balinha
e o tipo de som. Mas quem aqui quer conversa?
O coquetel
terminou diferente
Entorpecida
pelos doces da festa, deu perda total
E no balanço
de suas mãos, sabíamos que na mente
Quem dizia-se
salvador, a deu um cálice de fogo
E ela foi só
descobrir no exame de sangue
O
proprietário a olhou nos olhos, ela em estado de choque
Sorriso de
canto de boca, havia a amaldiçoado à terça parte
Sem saber que
repousava a noite aos olhos do inimigo
E a arte do
cinismo implícita em seu “nada a ver comigo”
Acordou de um
pesadelo em meio à calada
Sem mais se
preocupar com o caminho, aceitou seu destino
Nem mais o
próprio GPS sentia onde ela estava
O som das
sirenes, sereias a levando às pedras
Presa fácil
para os abutres, vítima do sangue
Foi quando
então sentiu os anjos, os conheceu pelo tato