É como subir montanhas
Que se erguem atrás de vales
E se movem - anjos de mármore e asa quebrada - por ventos uivantes
Mas não ouvem, não sentem, não choram
Salivam cachoeiras e
Vegetam cores
Toda passiva
Tudo passando
Nada para
Toupeira em seu próprio labirinto
De ecos claustrofóbicos
Roedores em seu topo
Levantam bandeiras brancas
Camisa de força da apatia de seus finos braços
Letargia de auto-bandeirante
Liturgia da espiritualidade indígena
Em tribo sem curandeiros e alguns caciques sem nome ou registro
A chuva cai, troncos sem cabeça marcham de botas
O homem do barro molda homens de barro
Para declamar em auto-flagelo
- Nojo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário