27 de dezembro de 2019

Pílulas

Fogo na bomba pra combustão
Ou combustão espontânea previsível
A noite não enxergo
De dia não me enxergo
Nunca quis tanto ser cego
Se eu sou o que você diz ou o que eu faço, não passo de um prego. Incrédulo velo em silêncio o castelo do ego que criaram no novelo de reputação que me deram
Casto, ilibado não me basto. Um cavalo só, se consola à coloração do pasto.
Parto e cavalgo a fronteira do dia, ser linha de frente me costura memórias da infância, brinco de morto após crescido, ainda assim me divirto
Reflete comigo, pois assim você me reflete: é meu abrigo
Guerra química, pílulas, inimigo invisível, sou a teoria do caos
Sou a água no cais
Gerada por erupção vulcânica
Minha força está anêmica
Prefiro me abraçar pois a chuva hoje é dentro
A vida anda assim tão cênica? O cânone rachou igual nossa cerâmica
As pontes desabaram ou vocês que ficaram sem gasolina?
Me dirijo a vocês, sou meu diretor, atuo estar bem, que ator eu sou!

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