23 de janeiro de 2020

Só agradece

Sou falho
"Ser" não consigo
Ao menos não verdadeiro
Sim, sou falho e
Passo pela chuva que cai sobre mim (sim, "mim", mon ami)
Ela se torna tóxica
Meu hate mode tá mirado pra min. (oui, min., monsieur)
Minimamente humano, por maus cuidados em relações
Hoje elas mal tão passando
A garganta segura o vômito
Cai sobre o ponteiro do relógio e nubla meu tempo
Hoje chove chuva ácida,
Chove sem parar
Derrete esse céu azul que eu inventei ser, esse arco-íris cor césio um-cinco-sete
Subtrações
Muros, lamentações
Murros? Não. Mas cuidado no vão entre o início e o término
Chega a estação, mas não chego à estação
Mudaram-se as estações
Todas as outras flores morreram
A partir do momento que eu coloquei o nariz em seu perfume, o que antes era
Abelha atrás do néctar, florescer
Virou nóia atrás da coca, Renascer
Sou promíscuo, burro, vazio, (não, estou bem, calma)
Egoísta, orgulhoso, mentiroso (não estou bem, calma)
Sou Doutor do Mundo Invertido
Hoje só vejo doentes
Aplico minha medicina
Assassino os duendes
Cubro meu rosto do sangue das dores que oculto para eu mesmo
E procuro enxergar nos gritos de dor, ao pulso incolor
Cascata da dor CALMA olhar plácido, mente sorrindo, boca falando, mentindo
Ser ou não ser hipocondríaco? Tenho medo do monstro que está surgindo

Mas, e tem muitos mas por essas veredas de onde esse veio
Não a mim (nunca)
Mas a você
Obrigado!




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