13 de dezembro de 2018

Autoestima

Eu tô semeando pre-tas le-tras
Alinho linhas que aliem, não aliciem, ali vem mais um usuário
Ex usuário, agora alinha sua vida, cheira às flores do poeta
Cumpri a meta...
Com a narina aberta pelos suspiros, não de tiros, mas de frios
Borboletas em alerta como a Cidade, mas não por armas, sim ouvidos
Não chamem mais aviãozinho, os moleque voam como cu-pi-dos, voos mais compridos
Eu como cu-pi-dos, voo aos deu-ses, bençãos e sor-ri-sos,
Cronos congela o Tempo pois Prometeu replantar Narcisos, explico
Eles não entenderam o que é racismo a-in-da
Autoestima é esquecer o padrão, se achar lin-da
Eles olhando para os céus aguardando A Vin-da
Somos donos de tudo o que tu vê, nós somos Sim-ba
Então ca-rim-ba
Meu passaporte, a pele não dá
Temos livros de história, melhor não marcá
Queimem os livros, teremos atabaques pra contar
Nos queimem vivos, voltamos ratos caçando gatos, somos rá-tá-tá
Tá? Sem nada pra falar, plante silêncio
Pareçam sábios ao calar, melhor colher o que dá pra adubar
O escutar,
Era de Ícaros alcançando píncaros, lençóis da noite a os derrubar
Como o sol, todos têm seu dia pra brilhar


Mas eles brilham tão sós, sóis de um universo destinado a queimar

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