Como quem não quer nada, eu quero o mundo
Não sei, mas ainda posso voar
Acho que já gostei de você
Quando na banheira ainda brincava de barquinhos feitos de papel
De cartas escritas pra você
Por isso acho que já gostei de você
Mas você era um nome tão comum
E não me lembro do seu
E por isso te perdi numa neblina
Feita de suor frio e tantos outros
Onde na penumbra só enxergava tua silhueta
Eu adoro teus seios
Mas o bom da lua é ser singular
E o bom na noite é ser plural
Talvez seja melhor não mais lembrar seu nome
Pois assim te encontro em cada esquina
No olhar de uma criança no colo de sua mãe
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