24 de agosto de 2020

Olhar o mundo com olhos de criança

Pouca escada, muitos incêndios
Cada passo do Homem fica mais quente
O inferno sendo outros
Almas de língua queimada
Arcas sem esperança
Matas são nossa herança
Erês são esperança (grato pela proteção)
Que a TV devolva nossas crianças
Que as ruas peçam desculpa
Que os carros deem espaço (Bag? Beg! Bang, vruuuum)
Só Sacis fumando no almaço
Que a Coca batendo seja só no almoço
Linhas brancas e pedra pra pular amarelinha
Ficar altos empinando pipa
Amigos não são figurinhas
Repeti-los sempre como roupa preferida
Jamais troco, jamais lavo, energia é essência
Não, não, esquece. Não altere a consciência
Mib. Transfere tudo pra caneta
As vezes fica sem tinta
Preciso de frutas frescas
Ser o único deus que é oferenda
Emprestem hoje seus olhos
Os drifts em sua boca
Que corre pra alcançar a fala
Sei que sua mente é rápida pra entender
Os que crescem não são mais anjos
Hoje eles já têm sexo
Expliquem pra esses demônios que
Com 40 anos e ainda caem em golpe
Educação sexual é mais que ensinar engole ou cospe
Tá ligado o Damião e o Cosme?
Cidadãos de bem da rua doze
Hoje tão numa gaiola
Flagrados em uma gravação
Falando: olha o passarinho
Vocês vivem numa fôrma
O fermento não te dá forma
Seu pensar é uma bolha
Caralho! Parece uma forca!











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