Todos somos órfãos de algo
Todos temos algo não dito por nos parecer óbvio
Dizer fingem somente as palavras
Conjugue ao menos minha síntese
O perfume que tu emana
Me toca como harpa
Um frasco de memórias que me deu um sétimo sentido
Sou cavaleiro de ouro
Aiolia. Só olho o lado bom, como Aslam. Tipo slam: permeava a cultura
Sem nem ao menos saber quem eu era
Sei que fui seu eclipse lunar
Te trouxe noites em claro iluminadas à luz de lágrimas
E por isso nunca encontro meu lugar, Amor
Pois não sou concreto não, garoto.
Não sou correto não, garoto..
Garota: você merecia uma epopeia
Me sentia péssimo em só trazer tragédia, horrível nos dias que me expressava por haicais
Helena, em teus olhos eu só via Afrodite
Foi assim algo revolucionário como Nefertiti
Eu me via importante quando era Ésquilo
Quando dava esc, noo...
Sou todo calcanhar, frente e verso, oh, 2D
Sou jogo de plataforma sem salto ou poder
Fases difíceis sem querer continue
Numa contagem regressiva inútil pois os números, como eu, eram somente frações
E sou péssimo em matemática
Por isso nunca revelei o teu valor, deixei em x
Me desculpa. É que nunca achei que algum dia pudesse somar
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