5 de novembro de 2018

Sambinha

Vem de ciroc, nóis de corote
De lancha com teu rolex, moleques nadam de bote

Perguntou: onde que tu vive? Retire, hoje ninguém vive, reside
E quando nóis fecha a hora do revide?
Eu moro na flecha, a casa é madeirite

Já para a cama! Não, já para a terra
Acharam mais um osso no teu travesseiro
Momentos de tensão, todos em choque
O Choque tem mais amperes do lado de dentro do camburão, sente a tensão

Elementar, tipo Sherlock, não o ensino
Ensino a encontrar verdades nas letras desses livro ao menino
Que tem saciedade, merenda, já ta pedindo
Sua lancheira aí com o que os EUA vem produzindo, ouve o sino

E deixa ele vibrar
Deixa ele virar
Deixa eles se acabar
Como a favela

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