4 de fevereiro de 2019

Colheita

Meu destino é vento
Eu? Peso cem quilos
Sei o caminho
Vi a enchurrada nos noticiários
A brisa não refresca
Me lembra o destino
Quero uma eólica (qual a que estoca vento)
Usinas cheias, bolsos cheios
Construir ideias concretas que
Não estejam petrificadas
A morte, cláusula pétrea
Nasceu já em expediente
Não me preocupa o anoitecer
Se as luzes forem artificiais, deixem
Andorinhas,
Ainda perdidas
Sem saber estações
Se encontrando em linhas
Manifesto
A vontade de domar os grilhões
Com valor para milhões
Mas de rima tão pobre
Sobre a terra, pedras apenas constroem mais muros
Esquecer valores para dar valor
A pequenos
Momentos
Mas mais importante
Cultivar para que sejam instantâneos
E se for para unir todos no mais sagrado terreiro,
Seja
Moldo
Sou filho da terra
Pó das estrelas
Maus ventos jamais me levarão a terreno desconhecido

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