Entra, mas não solta a maçaneta
Esteja preparado para o retorno
É seu lugar
Talvez nem haja outro
A liberdade de sair do casulo está só na borboleta
Você não sacrifica nem sua calçada
Estéril
Varrer pensamentos com vassoura feita de fios de cabelo que crescem como germes
em estufa
Alguns negativos, íons, vomitam energia
Expande como se fosse Cesar
O macaco
Pensemos em macacos:
Simples, selva, água
Comendo queijo... brie?
Sinto vergonha, mas vocês não
Vocês são visionários, veem o futuro
Mas o futuro não te vê
Ao menos com bons olhos
Não estou dizendo que a revolução das máquinas vai
dominar a todos, não vivo dessas utopias
As próximas revoluções tecnológicas se darão de... dois em dois anos?
A tecnologia, uaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaau
É de ponta
Vocês se cutucam como se as tivessem inventado
Mas, surprise: vocês foram inventados
Robôs, mecânicos, mercadoria
Você é, não tem, fonte de renda
Falo sobre massa
Aquela que foi usada para formar as últimas bolachas do
pacote
Do qual eu nem conheço a marca
Nem o logo
Sei o cheiro: suor, cansaço, crime
A receita para o creme da morte
Enquanto isso, atravesso o oceano. Não. Kramers
racistas sobem Kremlins em um terreno sci-field
Loucura, né?
Terra dos sonhos de quem nunca acordou de verdade
Can i talk in
english? No
Vou traduzir o que eu disse: não
Todos na TV são gremlins
A chuva derrete seus rostos
Bonecos de cera
Homúnculos. Pergunte algo sobre o mundo real
Sabem dados, nomes, artigos, modos
Mas pergunte sobre realidade (que não virtual)
Meus textos analógicos não abrem na sua tela
Nossa palavra não é escutada, estamos presos ao
mosquiteiro
E já não batemos em seu para-brisa, Thors
(o deus nórdico, manjam? Aquele loiro, de olho azul?
Ele pune ciclistas!)
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