Ela foi o fim dos meus adjetivos (fiu fiu),
início do meu questionamento:
será que meu pretérito teria sido perfeito?
O único sujeito das minhas orações fui eu no templo de seus braços.
Você definiu bem nosso plural:
Nossos nós, nossa voz e a inveja é d'eles.
Também gosto do meu singular, é o que deixa eu ter olhos só para ela.
Lembro de um dia em que sem saber ela me ensinou a contar silabas, pois precisei fraciona-las ou faltaria ar durante meus suspiros.
Lembro que meu mundo renascia a cada bom dia e ela recriava todos os substantivos.
Foram tantas palavras trocadas que juntando daria um livro. Bilingue, pois também falávamos amor.
28 de dezembro de 2017
21 de dezembro de 2017
Pesadelo sombrio
Descobri tudo, tomei uma decisão, essa vc não pode tomar também sozinho
E assim eu ficaria, por todo o resto desse caminho
Resto da vida. Quanto dura uma vida? A sua não muito
Chega de raiva contida, cantiga... Contigo?? Fortuito
De maneira egocêntrica me regozijo do som de cada um de meus passos que não ouço
A chave debaixo do tapete aparece, sua subida levanta pó e o voo de meu desejo assassino, torço
O pó na narina e a raiva de 40 ladrão,
A lá, os din da sua carteira sumindo, seria abordagem padrão
Mas o valor que quero não paga o cartão postal daonde
Seu corpo egoísta vai boiar, selfie no fundo do Aqueronte
Você não está ainda em casa, rasgo todas suas roupas, eliminando cada uma de tuas cores
O único pertence seu que deixo é sua coroa, rei, ela é de flores
Ouço o barulho do motor do seu carro, me distraio, nas tuas louça quase caio
Lembro-te me balançando na cadeirinha aos 16, eu sonhando aos 70 ainda tar te balançando
Fiquei tão quieta assim só numa festa surpresa, mas lá você tinha outro motivo pra estar chorando
Vc notou algo de estranho, me viu, droga, hora de correr
Sei que hora agora é essa, mas aquela lembrança não deixa essa hora rimar
A lâmina da faca reflexiva, eu não, e amo isso
Adoro o pavor em seu rosto no contraste com meu sorriso
Um grito! Acordo, 36 graus, 20 é a temperatura do quarto, melhor apagar o pavio
Essa vela, quente, me fez viajar longe. Mas você, frio, ainda tão perto... Pesadelo sombrio
E assim eu ficaria, por todo o resto desse caminho
Resto da vida. Quanto dura uma vida? A sua não muito
Chega de raiva contida, cantiga... Contigo?? Fortuito
De maneira egocêntrica me regozijo do som de cada um de meus passos que não ouço
A chave debaixo do tapete aparece, sua subida levanta pó e o voo de meu desejo assassino, torço
O pó na narina e a raiva de 40 ladrão,
A lá, os din da sua carteira sumindo, seria abordagem padrão
Mas o valor que quero não paga o cartão postal daonde
Seu corpo egoísta vai boiar, selfie no fundo do Aqueronte
Você não está ainda em casa, rasgo todas suas roupas, eliminando cada uma de tuas cores
O único pertence seu que deixo é sua coroa, rei, ela é de flores
Ouço o barulho do motor do seu carro, me distraio, nas tuas louça quase caio
Lembro-te me balançando na cadeirinha aos 16, eu sonhando aos 70 ainda tar te balançando
Fiquei tão quieta assim só numa festa surpresa, mas lá você tinha outro motivo pra estar chorando
Vc notou algo de estranho, me viu, droga, hora de correr
Sei que hora agora é essa, mas aquela lembrança não deixa essa hora rimar
A lâmina da faca reflexiva, eu não, e amo isso
Adoro o pavor em seu rosto no contraste com meu sorriso
Um grito! Acordo, 36 graus, 20 é a temperatura do quarto, melhor apagar o pavio
Essa vela, quente, me fez viajar longe. Mas você, frio, ainda tão perto... Pesadelo sombrio
14 de dezembro de 2017
Mortes
Caneta? Caneta? Ficais leve. Não pese nesse momento em que tanto necessito de ti. Que o peso da minha dor não interfira em sua agilidade nem transborde em sua tinta, pois a escrita deve estar mais clara que o borrão em meu peito. Caneta? Caneta? Sejais o alterego do vazio em meu coração, converse com ela, caneta, e prenda-a em cada curva de tua tinta. Caneta? Caneta? Tu quase se move sozinha agora, caneta. Mas vem chegando o final desse papel em sua vida, como chegou ao final o meu na dela.
Uma cova para um morto. Uma cova para um morto. Uma cova. Um morto. Uma. Um.
O passeio dos mortos ocorre de dia, horário em que os vivos estão cegos demais para poderem se olhar. Quando se está morto, se têm tempo, se nota. A primeira coisa que se nota, é a pressa dos vivos. Todos têm algum lugar para estar, mas não conseguem estar em lugar nenhum. Eles não pertencem. Nós mortos? Pertencemos ao cemitério, não a tua lembrança. Pois só fico guardado nas recordações do que tu fez, não nas omissões. Sou um alívio na consciência. Torno-me inspiração, mas não fui. Eu cuspo na vida. Mas cuspo ao meio dia, quando os vivos estão cegos demais para poderem se olhar.
Uma cova para um morto. Uma cova para um morto. Uma cova. Um morto. Uma. Um.
O passeio dos mortos ocorre de dia, horário em que os vivos estão cegos demais para poderem se olhar. Quando se está morto, se têm tempo, se nota. A primeira coisa que se nota, é a pressa dos vivos. Todos têm algum lugar para estar, mas não conseguem estar em lugar nenhum. Eles não pertencem. Nós mortos? Pertencemos ao cemitério, não a tua lembrança. Pois só fico guardado nas recordações do que tu fez, não nas omissões. Sou um alívio na consciência. Torno-me inspiração, mas não fui. Eu cuspo na vida. Mas cuspo ao meio dia, quando os vivos estão cegos demais para poderem se olhar.
19 de novembro de 2017
Promoção
Arnaldo: Bom dia.
Jéssica: Bom dia, posso ajudar?
Arnaldo: Não, estou só dando uma olhada.
Jéssica: Já soube da promoção de inauguração?
Arnaldo: Sim, eu vi no jornal.
Jéssica: Rsrs
Arnaldo: Disse algo engraçado rs?
Jéssica: Eu que escrevi o artigo!
Arnaldo: Sério?
Jéssica: Sim. Eles precisavam de alguém que fizesse um texto a tempo da inauguração, mas só tinham 7 horas para mandar ao jornal. Então, como eu já trabalhei com marketing, eu escrevi.
Arnaldo: Nossa, aquilo me chamou a atenção na hora!
Jéssica: Sim, eu escrevi para vc.
Arnaldo: Para mim?
Jéssica: Para vc, cliente.
Arnaldo: Aah sim rs. Por quanto tempo as coisas vão ficar em promoção?
Jéssica: Bom, até o senhor sair da loja.
Arnaldo: Então ela já está acabando?
Jéssica: Para o senhor, sim.
Arnaldo: Não entendo...
Jéssica: Veja, está escrito aqui nessa linha abaixo: a promoção vale apenas para a primeira entrada do cliente na loja.
Arnaldo: Por que raios vocês escreveram isso tão pequeno?
Jéssica: Tamanho 5 era cobrada a metade do preço, senhor.
Arnaldo: Sim, entendo a questão de preço, mas vocês deveriam ter esclarecido isso, assim eu teria vindo mais preparado.
Jéssica: Então o senhor não consegue comprar? Entendo. Com licença, vem vindo um cliente.
Arnaldo: Mas eu sou um cliente!
Jéssica: Senhor, vc disse estar dando uma olhada. Especulação não paga meu salário.
Arnaldo: A senhora é muito abusada, não?
Jéssica: E o senhor sovina. Hey, gente. Nosso primeiro sovina aqui!!
Arnaldo: Ooow, fica quieta menina, que eu sou bem mais velho que vc!!
Jéssica: Claro, claro. Bom, vou indo. E o senhor deveria também.
Arnaldo: Vc está me expulsando da loja?
Jéssica: Se eu não fizer, a sua idade fará. Assim que o senhor entrou, fizemos um bolão sobre quanto tempo mais o senhor vive. Eu apostei em três minutos.
Arnaldo: Moçinha, já chega. Quero falar com seu gerente!
Jéssica: Pois não, só um momento. Carlos? Um “distinto”...
Arnaldo: Tira essas aspas das mãos, oow, moleca.
Jéssica: Um dis-tin-to...
Arnaldo: O senhor está vendo? É sobre isso que quero reclamar! Essa menininha aí me tratando dessa maneira. Dizendo que fizeram bolão sobre a minha morte!
Gerente: A funcionária falou sobre um bolão?
Arnaldo: Sim!
Gerente: Ela disse quanto tá valendo??
Arnaldo: EU NÃO ACEITO. ISSO É UM ULTRAJE! VOCÊS DEVERIAM FECHAR ESSA LOJA! IREI RECLAMAR NO PROCON E ELES IRÃO FECHAR ESSA BODEGA E AAAH AAAH Meu coração AAH UUUGH
Jéssica: Ganhei!!
Jéssica: Bom dia, posso ajudar?
Arnaldo: Não, estou só dando uma olhada.
Jéssica: Já soube da promoção de inauguração?
Arnaldo: Sim, eu vi no jornal.
Jéssica: Rsrs
Arnaldo: Disse algo engraçado rs?
Jéssica: Eu que escrevi o artigo!
Arnaldo: Sério?
Jéssica: Sim. Eles precisavam de alguém que fizesse um texto a tempo da inauguração, mas só tinham 7 horas para mandar ao jornal. Então, como eu já trabalhei com marketing, eu escrevi.
Arnaldo: Nossa, aquilo me chamou a atenção na hora!
Jéssica: Sim, eu escrevi para vc.
Arnaldo: Para mim?
Jéssica: Para vc, cliente.
Arnaldo: Aah sim rs. Por quanto tempo as coisas vão ficar em promoção?
Jéssica: Bom, até o senhor sair da loja.
Arnaldo: Então ela já está acabando?
Jéssica: Para o senhor, sim.
Arnaldo: Não entendo...
Jéssica: Veja, está escrito aqui nessa linha abaixo: a promoção vale apenas para a primeira entrada do cliente na loja.
Arnaldo: Por que raios vocês escreveram isso tão pequeno?
Jéssica: Tamanho 5 era cobrada a metade do preço, senhor.
Arnaldo: Sim, entendo a questão de preço, mas vocês deveriam ter esclarecido isso, assim eu teria vindo mais preparado.
Jéssica: Então o senhor não consegue comprar? Entendo. Com licença, vem vindo um cliente.
Arnaldo: Mas eu sou um cliente!
Jéssica: Senhor, vc disse estar dando uma olhada. Especulação não paga meu salário.
Arnaldo: A senhora é muito abusada, não?
Jéssica: E o senhor sovina. Hey, gente. Nosso primeiro sovina aqui!!
Arnaldo: Ooow, fica quieta menina, que eu sou bem mais velho que vc!!
Jéssica: Claro, claro. Bom, vou indo. E o senhor deveria também.
Arnaldo: Vc está me expulsando da loja?
Jéssica: Se eu não fizer, a sua idade fará. Assim que o senhor entrou, fizemos um bolão sobre quanto tempo mais o senhor vive. Eu apostei em três minutos.
Arnaldo: Moçinha, já chega. Quero falar com seu gerente!
Jéssica: Pois não, só um momento. Carlos? Um “distinto”...
Arnaldo: Tira essas aspas das mãos, oow, moleca.
Jéssica: Um dis-tin-to...
Arnaldo: O senhor está vendo? É sobre isso que quero reclamar! Essa menininha aí me tratando dessa maneira. Dizendo que fizeram bolão sobre a minha morte!
Gerente: A funcionária falou sobre um bolão?
Arnaldo: Sim!
Gerente: Ela disse quanto tá valendo??
Arnaldo: EU NÃO ACEITO. ISSO É UM ULTRAJE! VOCÊS DEVERIAM FECHAR ESSA LOJA! IREI RECLAMAR NO PROCON E ELES IRÃO FECHAR ESSA BODEGA E AAAH AAAH Meu coração AAH UUUGH
Jéssica: Ganhei!!
18 de novembro de 2017
Esboços
É engraçado, mas as primeiras letras do meu alfabeto são o teu nome. Não há outra explicação para o fato de todas as frases que digo serem sobre vc.
Um dia ensolarado nascia. Com ele, nascia um bebê. A noite passada, levara sua mãe. A tarde, unindo noite e dia num abraço tardio entre gerações, indagava: onde esteve o pai...
Não há no mundo uma coisa que se repita. Tudo é novo, tudo é bossa, tudo é samba. Mas samba novo, bossa nova, noticias de novos tempos. Então se repetiu um som que, de inicio, ninguém identificou. Tinha algo de animal, algo de ceifador, algo que imperava um controle. Tocava o primeiro sino. Procissão de homens. Mas onde estão os homens?
Sofra hoje tudo o que puder. Mate, arranque pedaço e, aguardando a digestão, descanse por volta de uma hora. Não recomendamos nadar enquanto realizar este ato. A digestão mental ocasionaria um suicídio ideológico.
Sobre cachorros e gatos.
Limpos, confiáveis, tão selvagens, por vezes. Mas domesticados, foram salvos do abate. Não são como os outros, são diferentes. Eu preciso dessa dupla afirmação. Eu preciso!! Pois... não entendo...
Simulação da vida
Olhos veem, coração bate, olhos piscam. Corpo treme. Aproximação. Boca fala, lábios tocam pele, mãos suam. Bocas conversam sem palavras, mãos realizam coisas sem palavra ou leve descrição, corpos ofegam. Violência em forma de invasão de não se entende quem por o que. Bocas falam, lábios tocam pele, olhos não mais se veem.
Que de tão divinos, seus atos humanos eram vítimas de zombaria. Se corria para mostrar como se era insignificantemente mais especial que qualquer outro semelhante. Prometeu voltou e parou em frente a eles. Ele não trazia mais fogo, trazia um espelho.
A melhor caricatura feita sobre qualquer ser humano, poderia apenas ser feita por ele mesmo, entre quatro paredes, enquanto estivesse sozinho.
Ler me faz entender um pouco mais de mim mesmo. Mas há livros que de tão confusos, paro na primeira página, suspiro e me pergunto: estaria então minha história também já escrita?
No fundo do mar, prometiam tesouros aos patrocinadores. Era simples: temos as máquinas, vcs tem o dinheiro. Ficamos com uma parcela de tudo o que acharmos e vcs bancam as buscas. Psicologia.
Quando falo sobre “a loucura”, falo sobre algo alheio. “A” loucura. Como se eu fosse são o bastante. Até quando falo sobre “a minha loucura”, ela é algo que não me é inerente. A minha: posse. Algo que posso separar e controlar. Mas digo que a minha loucura, é a loucura de outros que vieram antes. Eu sou loucura. Há algo de mais “genial”?
Um dia ensolarado nascia. Com ele, nascia um bebê. A noite passada, levara sua mãe. A tarde, unindo noite e dia num abraço tardio entre gerações, indagava: onde esteve o pai...
Não há no mundo uma coisa que se repita. Tudo é novo, tudo é bossa, tudo é samba. Mas samba novo, bossa nova, noticias de novos tempos. Então se repetiu um som que, de inicio, ninguém identificou. Tinha algo de animal, algo de ceifador, algo que imperava um controle. Tocava o primeiro sino. Procissão de homens. Mas onde estão os homens?
Sofra hoje tudo o que puder. Mate, arranque pedaço e, aguardando a digestão, descanse por volta de uma hora. Não recomendamos nadar enquanto realizar este ato. A digestão mental ocasionaria um suicídio ideológico.
Sobre cachorros e gatos.
Limpos, confiáveis, tão selvagens, por vezes. Mas domesticados, foram salvos do abate. Não são como os outros, são diferentes. Eu preciso dessa dupla afirmação. Eu preciso!! Pois... não entendo...
Simulação da vida
Olhos veem, coração bate, olhos piscam. Corpo treme. Aproximação. Boca fala, lábios tocam pele, mãos suam. Bocas conversam sem palavras, mãos realizam coisas sem palavra ou leve descrição, corpos ofegam. Violência em forma de invasão de não se entende quem por o que. Bocas falam, lábios tocam pele, olhos não mais se veem.
Que de tão divinos, seus atos humanos eram vítimas de zombaria. Se corria para mostrar como se era insignificantemente mais especial que qualquer outro semelhante. Prometeu voltou e parou em frente a eles. Ele não trazia mais fogo, trazia um espelho.
A melhor caricatura feita sobre qualquer ser humano, poderia apenas ser feita por ele mesmo, entre quatro paredes, enquanto estivesse sozinho.
Ler me faz entender um pouco mais de mim mesmo. Mas há livros que de tão confusos, paro na primeira página, suspiro e me pergunto: estaria então minha história também já escrita?
No fundo do mar, prometiam tesouros aos patrocinadores. Era simples: temos as máquinas, vcs tem o dinheiro. Ficamos com uma parcela de tudo o que acharmos e vcs bancam as buscas. Psicologia.
Quando falo sobre “a loucura”, falo sobre algo alheio. “A” loucura. Como se eu fosse são o bastante. Até quando falo sobre “a minha loucura”, ela é algo que não me é inerente. A minha: posse. Algo que posso separar e controlar. Mas digo que a minha loucura, é a loucura de outros que vieram antes. Eu sou loucura. Há algo de mais “genial”?
6 de novembro de 2017
Baboseiras
Na rua havia um caminho a ser percorrido, mas que não avisava a ninguém sua meta. Era incerto, sinuoso. Um labirinto de formas, sopa de letrinhas ao ser nomeado. Entrei, andei, esperei. Havia um motivo para eu estar lá? Havia um motivo para ela? Design inteligente? Dissemos oi. Não ao mesmo tempo, embora a urgência aos dois tenha vindo no mesmo momento. Meu oi por milésimos não se aproximou do dela. Meu "o" se iniciou em seu "i". Mas o abraço não era corrida. Um trabalho em equipe bem feito, a não ser por um engano: ambos não sabiam, depois de tanto tempo, como se cumprimentar. Eu virei o rosto a ela, ela parecia quebrar essa barreira almejando meus lábios. Um sorriso sem graça. Sentamos. Sim, sentamos. Carros buzinam, sinos vibram. Sete horas. Já é manhã? Ou já é noite? Não me atrevo a desviar os meus dos seus olhos. Sinto algo voando ao meu lado. Ela pousa. É a manhã.
- Quanto peso, disse a formiga.
- E ainda temos todo esse caminho a percorrer? Até o formigueiro novamente... todo dia será assim? Perguntou, mas a si mesma, pois nenhuma outra formiga falava português.
- pi pipi pipipi, disseram as outras formigas.
Se vc, leitor, tão pouco falar formiguês, tenho uma tradução: - "Que calor".
Amado como um leito na relva pode ser por Madona
Preenchido de melancolia, mas a salvo
Como passarei ao dia em que destino assoma
Que para salvar, tenha eu de ser alvo
Cravo a cada dia os pés na areia
Não possuo confiança na terra firme
Ela levará sangue, correrá como nova veia
Mais leve, sobrevoo todos os teus crimes
Mas enquanto data obscura não chega
Mais uma vez profetizo meu legado
De alguém que a todos aconchega
ENTÃO PAREM DE PERSEGUIR OS VIADO
- Quanto peso, disse a formiga.
- E ainda temos todo esse caminho a percorrer? Até o formigueiro novamente... todo dia será assim? Perguntou, mas a si mesma, pois nenhuma outra formiga falava português.
- pi pipi pipipi, disseram as outras formigas.
Se vc, leitor, tão pouco falar formiguês, tenho uma tradução: - "Que calor".
Amado como um leito na relva pode ser por Madona
Preenchido de melancolia, mas a salvo
Como passarei ao dia em que destino assoma
Que para salvar, tenha eu de ser alvo
Cravo a cada dia os pés na areia
Não possuo confiança na terra firme
Ela levará sangue, correrá como nova veia
Mais leve, sobrevoo todos os teus crimes
Mas enquanto data obscura não chega
Mais uma vez profetizo meu legado
De alguém que a todos aconchega
ENTÃO PAREM DE PERSEGUIR OS VIADO
5 de novembro de 2017
Deusa solar
Vc me aparece como o sol, ainda que de perto não consiga mensurar sua imensidão. Qual o preço de chegar tão perto, Ícaro? Valeria repetir isso todos os dias, Sísifo? Calma, mas o que é real? Não vejo, seu brilho ofusca. Aah sim, vc é sol. Vc se deita, minha líbido levanta, pois falta luz, mas sobra calor.
Suas investidas são raios que não ferem, raios que marcam minha pele e florescem toda minha natureza, por vezes selvagem.
Seu café sempre precisa estar pleonasmicamente quente. Quando vc adoece, é inverno em meu coração. Este que com seu olhar incendeia.
Suas investidas são raios que não ferem, raios que marcam minha pele e florescem toda minha natureza, por vezes selvagem.
Seu café sempre precisa estar pleonasmicamente quente. Quando vc adoece, é inverno em meu coração. Este que com seu olhar incendeia.
25 de outubro de 2017
Nada
Em que o teu corpo desviava e se protegia e o guarda dos meus estímulos apanhava cada movimento em falso.
Se protegia da minha aproximação e do meu corpo, pois não se protege de sentimentos usando os braços, protege-se anulando o coração.
Não pularia em saque a teu corpo, a sede não me aplacaria.
No silêncio havia milhares de palavras não ditas, malditas, benditas... mas ainda, impronunciáveis. O solo não parecia propício, cada semente leva uma parte de mim. Se germinas com um beijo, beija-flor, levas embora o pólen, mas em troca deixe teu amor.
Se protegia da minha aproximação e do meu corpo, pois não se protege de sentimentos usando os braços, protege-se anulando o coração.
Não pularia em saque a teu corpo, a sede não me aplacaria.
No silêncio havia milhares de palavras não ditas, malditas, benditas... mas ainda, impronunciáveis. O solo não parecia propício, cada semente leva uma parte de mim. Se germinas com um beijo, beija-flor, levas embora o pólen, mas em troca deixe teu amor.
2 formas
Você nunca entenderá minha nudez.
Seus olhos se agitam. Excitação ou pavor?
O problema é, são, as esquinas de meu corpo? Entre nuvens de sabão meu corpo pode deixar sua mente limpa?
Vc procurando verdades, eu tão cansado da vida.
Vc querendo jogar limpo, eu com um sexo tão sujo.
Vc querendo um abraço, eu que só possuo lágrimas.
Meu corpo está parado, nu, tomando um banho de sol e de olhares! Um deles queima ao toque, o outro, em conversas.
Não há mais dentro ou fora desde que vc se foi. Você me abriu como um livro, então leu e fechou, como um caixão.
Mulher 1: Você nunca entenderá minha nudez.
Homem 1: Seus olhos se agitam.
Homem 2: Excitação ou pavor?
Mulher 1: O problema é...
Mulher 2: São...
Mulher 1: As esquinas de meu corpo?
Mulher 1 e 2: Entre nuvens de sabão meu corpo pode deixar sua mente limpa?
Homem 1: Vc procurando verdades
Homem 2: eu tão cansado da vida.
Homem 1: Vc querendo jogar limpo
Homem 2: Eu com um sexo tão sujo.
Homem 1: Vc querendo um abraço.
Mulher 1: Eu que só possuo lágrimas...
Mulher 1: Meu corpo está parado
Mulher 2: Nu
Mulher 1: Tomando um banho de sol.
Mulher 2: E de olhares! Um deles queima ao toque, o outro, em conversas.
Mulher 1: Não há mais dentro ou fora desde que vc se foi. Você me abriu como um livro, então leu e fechou, como um caixão.
Seus olhos se agitam. Excitação ou pavor?
O problema é, são, as esquinas de meu corpo? Entre nuvens de sabão meu corpo pode deixar sua mente limpa?
Vc procurando verdades, eu tão cansado da vida.
Vc querendo jogar limpo, eu com um sexo tão sujo.
Vc querendo um abraço, eu que só possuo lágrimas.
Meu corpo está parado, nu, tomando um banho de sol e de olhares! Um deles queima ao toque, o outro, em conversas.
Não há mais dentro ou fora desde que vc se foi. Você me abriu como um livro, então leu e fechou, como um caixão.
Mulher 1: Você nunca entenderá minha nudez.
Homem 1: Seus olhos se agitam.
Homem 2: Excitação ou pavor?
Mulher 1: O problema é...
Mulher 2: São...
Mulher 1: As esquinas de meu corpo?
Mulher 1 e 2: Entre nuvens de sabão meu corpo pode deixar sua mente limpa?
Homem 1: Vc procurando verdades
Homem 2: eu tão cansado da vida.
Homem 1: Vc querendo jogar limpo
Homem 2: Eu com um sexo tão sujo.
Homem 1: Vc querendo um abraço.
Mulher 1: Eu que só possuo lágrimas...
Mulher 1: Meu corpo está parado
Mulher 2: Nu
Mulher 1: Tomando um banho de sol.
Mulher 2: E de olhares! Um deles queima ao toque, o outro, em conversas.
Mulher 1: Não há mais dentro ou fora desde que vc se foi. Você me abriu como um livro, então leu e fechou, como um caixão.
23 de outubro de 2017
Resistência
Há duas cabeças e cada uma delas olha para um lado do horizonte. É um duelo? Suas armas são inofensivas numa primeira observação. Tiros de olhar e bombardeiros silenciosos rondam a conversa onde ninguém se comunica. Se comunica, mas não se comunica. Onde a dor da derrota se torna campo minado, percebe-se o medo do futuro na não vivência. Onde está seu colete? Dei a ela, fazia frio e é inumano o uso de armas biológicas em confronto indireto. É um pique bandeira em que se dá tiros e se corre no escuro sem mesmo saber o que se leva nas mãos. Quando elas se dão, gentileza da guerra de egos, um tratado de paz se dá. Começam os tratados de paz.
Nós amamos paz!
Nós amamos paz!!
Nós amamos!
Nos amamos.
Nós amamos paz!
Nós amamos paz!!
Nós amamos!
Nos amamos.
Arrependimentos
E lá vou eu, me trancar em inércia após uma chuva de explosões da qual vc tem mais pólvora. A espera me causa ansiosidade, e vibro, pois a cada feixe luminoso me impressiono com o show de luzes. Não tenho tanta pólvora assim, mas não importa, pois sou de artificio e vc logo perceberá. Chegando o final desta festa, acompanho em silêncio sua explosão. Ela não me matou? Ela não me matou... Ela não me matou! Atômica que era, acabou com toda a Vida.
20 de outubro de 2017
Esperança
Esteja preparado pra mudar a cada esquina. Não ligue se eles ressaltarem como vc está mudado. Eles guardaram um pedaço de uma imagem que tinham de vc. Vc se apegará a sua própria imagem?. Não reprima sua própria evolução, seja ela mental, seja ela física. Somos seres completamente dinâmicos. A aparência é apenas aparência. Pensamento, fala, são apenas aparência. O profundo ainda não foi pescado - e à mesa - ainda é estranho demais para ser dissecado pela navalha da ideologia. Não me enquadro, não há registros de mim. Os negativos foram esquecidos. O passado é negativo? Não espere o futuro, seu presente deve ser brilhante! Ele é a única coisa que existe. Jogue tanta esperança em si mesmo quanto uma dona de casa ao colocar pra dentro as roupas do varal na aproximação de um furacão. Quem faz o presente é você! E não existe só um presente. Na chamada na escola eram muitos, lembra? Ainda são. Responda, pois essa é a chamada da vida!
19 de outubro de 2017
Outra batida
Amar o solo ou almejar o sol?
Eu observava a imensidão da noite e me abismava ao fechar os olhos e observar a minha.
A minha solidão é a mesma que a sua? Se não... podemos dividi-la?
Somos jardineiros de sentimentos. Qual foi a última vez que vc regou o meu coração? De que regou o seu coração? Só vejo mato... só vejo pasto... Os animais que se alimentarem deste também olharão o sol?
Vejo três ou quatro tiros. Vejo ou ouço? Você já confundiu sentidos ao olhar para uma pessoa? Sou eu outro parasita orbitando sua aura? Meditações que envolvam seu nome não me são estranhas e fazem-me resignificar o que alimenta meu vazio. Me fazem repensar o vazio. Me fazem povoar o vazio. Uma lembrança para cada passo e, ó deus, eu nunca quis estar tão parado - ainda que almeje seus olhos -... e pq eles teimam em olhar de tão longe?
Eu observava a imensidão da noite e me abismava ao fechar os olhos e observar a minha.
A minha solidão é a mesma que a sua? Se não... podemos dividi-la?
Somos jardineiros de sentimentos. Qual foi a última vez que vc regou o meu coração? De que regou o seu coração? Só vejo mato... só vejo pasto... Os animais que se alimentarem deste também olharão o sol?
Vejo três ou quatro tiros. Vejo ou ouço? Você já confundiu sentidos ao olhar para uma pessoa? Sou eu outro parasita orbitando sua aura? Meditações que envolvam seu nome não me são estranhas e fazem-me resignificar o que alimenta meu vazio. Me fazem repensar o vazio. Me fazem povoar o vazio. Uma lembrança para cada passo e, ó deus, eu nunca quis estar tão parado - ainda que almeje seus olhos -... e pq eles teimam em olhar de tão longe?
17 de outubro de 2017
Jangada
Morro todos os dias que não crio algo.
Eu? Não entendo o significado de “não-lugar”, mas ele me lembra o seu abraço! Só mais um? Você!
Vivo todos os dias o nascer de um sorriso.
Me entristeço em querer me agarrar à sua presença. Pois
abraçar o efêmero é morrer de areia. Mas se esse efêmero perdurar e formar um cálice,
brindemos.
Sou.
3 de outubro de 2017
Tá
Quem te dá o direito de ter o direito de recolher meu direito?
Como eu posso ir a um lugar, não querer escutar ninguém realmente e me sentir no direito de controlar algo? Aliás, estava lendo agora sobre algo similar. pq me imagino interessante o bastante para segurar a atenção de alguém? Quando não se tem informação suficiente, se parte para grunhidos, violência, mesmo que simbólica. E não digo que gente desinformada tende à agressão, digo quando os lados não procuram se entender. Vira esse ruído que nos separa do que é realmente necessário. Do verdadeiro inimigo: O ESTADO de São Paulo - nossa, errei a pontuação ali, que estranho. Será uma MENSAGEM SUBLIMINAR DE UMA ESQUERDA-DIREITA-CENTRO-LIBERALISMO (mbl não é) ou nossa, são pontos de vista diferentes sobre a gerência das mesmas coisas? Não estou finalizando assuntos nem iniciando, mas criando um amalgama deles que poderá fazer algum sentido. Muita coisa, muito sono. Muito CAPS. Mas é a pergunta de sempre: fazer pelos meus minions ou abrir a mente e fazer por todos? Mas, como se define o bem comum? É tudo que não é mal, certo? Há males que vem para o bem (mbl não é). Pensando agora pq estou dando tanta voga para a sigla, foi pq o Alexandre Frota registrou-a antes mesmo dos entendidão (não é - vcs sabem quem) da política salvadores da nação e possuídores de arrecadações minimamente duvidosas. Mas tudo é capitalismo hj. Tudo. Musicas do Eminem irão entrar em leilão, onde vc pode sair com uma porcentagem dos lucros dela. Acho qeu tinha lá lose yourself e a outra esqueci... vc pode ser acionista de arte hj.
HORA DO CONTO
Diana, rainha de Ungbagla, todos os dias de chuva, sem falta, mirava seu arco e flecha aos céus. Curiosa, uma criança, sudita do reino, chegou a ela e a perguntou.
- Tia Ungh... Tia Urgh... ééé... rainha? Pq que vc sempre qui chóvi aponta grande arco po céu?
- Para lavar meu arco
FIM DA HORA DO CONTO
A história foi uma metáfora para o que estavamos falando, cacete. Qual o sentido em tudo isso? Status e dinheiro.
Assistam Ricky and Morty. Gosto de desenhos. Tchau.
Como eu posso ir a um lugar, não querer escutar ninguém realmente e me sentir no direito de controlar algo? Aliás, estava lendo agora sobre algo similar. pq me imagino interessante o bastante para segurar a atenção de alguém? Quando não se tem informação suficiente, se parte para grunhidos, violência, mesmo que simbólica. E não digo que gente desinformada tende à agressão, digo quando os lados não procuram se entender. Vira esse ruído que nos separa do que é realmente necessário. Do verdadeiro inimigo: O ESTADO de São Paulo - nossa, errei a pontuação ali, que estranho. Será uma MENSAGEM SUBLIMINAR DE UMA ESQUERDA-DIREITA-CENTRO-LIBERALISMO (mbl não é) ou nossa, são pontos de vista diferentes sobre a gerência das mesmas coisas? Não estou finalizando assuntos nem iniciando, mas criando um amalgama deles que poderá fazer algum sentido. Muita coisa, muito sono. Muito CAPS. Mas é a pergunta de sempre: fazer pelos meus minions ou abrir a mente e fazer por todos? Mas, como se define o bem comum? É tudo que não é mal, certo? Há males que vem para o bem (mbl não é). Pensando agora pq estou dando tanta voga para a sigla, foi pq o Alexandre Frota registrou-a antes mesmo dos entendidão (não é - vcs sabem quem) da política salvadores da nação e possuídores de arrecadações minimamente duvidosas. Mas tudo é capitalismo hj. Tudo. Musicas do Eminem irão entrar em leilão, onde vc pode sair com uma porcentagem dos lucros dela. Acho qeu tinha lá lose yourself e a outra esqueci... vc pode ser acionista de arte hj.
HORA DO CONTO
Diana, rainha de Ungbagla, todos os dias de chuva, sem falta, mirava seu arco e flecha aos céus. Curiosa, uma criança, sudita do reino, chegou a ela e a perguntou.
- Tia Ungh... Tia Urgh... ééé... rainha? Pq que vc sempre qui chóvi aponta grande arco po céu?
- Para lavar meu arco
FIM DA HORA DO CONTO
A história foi uma metáfora para o que estavamos falando, cacete. Qual o sentido em tudo isso? Status e dinheiro.
Assistam Ricky and Morty. Gosto de desenhos. Tchau.
27 de setembro de 2017
Ok, vou voltar a postar coisas. Não sei ainda o que, talvez eu fale das coisas que andam me irritando sobre o mundo, talvez tente poemas, talvez só fale como foi meu dia, sei lá. Talvez eu não vá falar sobre coisas que me irritam pois dei uma olhada no que torno público em meu facebook e ele parece bem azedo. Estou estudando algumas coisas e pretendo desenvolver essa capacidade de redigir textos, então quem sabe eu não fale sobre essas coisas, certo gente? Eu deveria fazer outro blog, pois isso aqui vai se tornar algo muito aleatório. Bem, EU sou bem aleatório. Gosto do Caps para dar ênfases. Se vc enfatiza toda sua fala, nada dela é enfatizada. Aliás, péssima maneira querer demonstrar sua raiva usando CAIXA ALTA na digitação, especialmente se vc escrever tudo de maneira perfeita. É como se vc estivesse dizendo ESTOU COM TANTA RAIVA DE VC AGORA, MAS CONTINUAREI SEGUINDO FORMALMENTE AS NORMAS DA ABNT!! HOJE A ORTOGRAFIA VIVERA, MAS VC NÃÃÃÃÃÃÃO!!!
Só parem com isso, tá bem? Esse é meu conselho de hj. Eu deveria só ficar dando conselhos para vocês. Regras de etiqueta para a utilização da internet. Primeira aula: Geografia da web: Podemos colonizar com fotos de almoço outros sites como jornais e outras coisas esquisitas? Aula 2: 280 caracteres e o pq isso é completamente desnecessário. Sei lá, isso está ficando completamente desnecessário como o resto do conteúdo online. Adeus, patota.
Só parem com isso, tá bem? Esse é meu conselho de hj. Eu deveria só ficar dando conselhos para vocês. Regras de etiqueta para a utilização da internet. Primeira aula: Geografia da web: Podemos colonizar com fotos de almoço outros sites como jornais e outras coisas esquisitas? Aula 2: 280 caracteres e o pq isso é completamente desnecessário. Sei lá, isso está ficando completamente desnecessário como o resto do conteúdo online. Adeus, patota.
5 de agosto de 2017
E ao pó retornarás
É que eu não sei como morrer ainda.
Sabe aquele restaurante que vc chega e se indaga sobre o sabor e preço dos produtos? Só que nessa metáfora, a alergia seria algo desejável. Tenho alergia a pó. Poeira, para o caso de leitores mais drug life. Mas acho que não se morre de alergia por poeira. Se há esse risco, demoramos muito para regularizar o serviço para as empregadas. É insalubre. Medi os problemas que elas enfrentam pela régua feita para a medida desse texto, então relaxem que também sei que isso é algo muito pequeno em comparação ao que ainda necessitam. Isso seria muito WPP.
Mas o caso é: acho que ninguém morre por estar espirrando muito. Temos um anão para provar isso. Atchim LIVES. Aliás, por que ele espirrava tanto? Auto-afirmacao? Fora isso, acho que no século XIX já tinham medicamentos para uma rinite e seis anões trabalhando numa mina (sem trocadilhos, Branca) enquanto um vai ao curandeiro, já seriam o bastante. Sim! eles tinham magia, curandeiros, naquele tempo. Hoje temos Dr. Rey. Cada época usufrui do tipo de medicina que merece. Poderíamos então alterar a biografia desse anão. Rey o transformaria no anão trans da turma. Branca teria uma amiga. Talvez essa amiga proporia uma dieta louca, totalmente sem fibras, e aquela maçã virasse apenas um enfeite na casa deles. Salvaríamos uma doença e um encantamento. A bruxa se viraria bem em outro serviço com a vinda do halloween no calendário deste mesmo século.
Enfim, não tenho como morrer agora. Ao menos não de poeira. Que bom que vc parou de levantar poeira, Ivete, seu show era insalubre pra mim.
Sabe aquele restaurante que vc chega e se indaga sobre o sabor e preço dos produtos? Só que nessa metáfora, a alergia seria algo desejável. Tenho alergia a pó. Poeira, para o caso de leitores mais drug life. Mas acho que não se morre de alergia por poeira. Se há esse risco, demoramos muito para regularizar o serviço para as empregadas. É insalubre. Medi os problemas que elas enfrentam pela régua feita para a medida desse texto, então relaxem que também sei que isso é algo muito pequeno em comparação ao que ainda necessitam. Isso seria muito WPP.
Mas o caso é: acho que ninguém morre por estar espirrando muito. Temos um anão para provar isso. Atchim LIVES. Aliás, por que ele espirrava tanto? Auto-afirmacao? Fora isso, acho que no século XIX já tinham medicamentos para uma rinite e seis anões trabalhando numa mina (sem trocadilhos, Branca) enquanto um vai ao curandeiro, já seriam o bastante. Sim! eles tinham magia, curandeiros, naquele tempo. Hoje temos Dr. Rey. Cada época usufrui do tipo de medicina que merece. Poderíamos então alterar a biografia desse anão. Rey o transformaria no anão trans da turma. Branca teria uma amiga. Talvez essa amiga proporia uma dieta louca, totalmente sem fibras, e aquela maçã virasse apenas um enfeite na casa deles. Salvaríamos uma doença e um encantamento. A bruxa se viraria bem em outro serviço com a vinda do halloween no calendário deste mesmo século.
Enfim, não tenho como morrer agora. Ao menos não de poeira. Que bom que vc parou de levantar poeira, Ivete, seu show era insalubre pra mim.
30 de abril de 2017
A aproximação da mensagem quase palpável
Hoje sonhei. Mas um sonho tão próximo e palpável à minha realidade que atravessei o quarto, enquanto o sonho ainda me atravessava a cabeça, a fim de o digitar. Sem sucesso. Ao levantar, ele me atravessa a rua da consciência, a ponto de eu me perguntar: pq quereria eu atravessar a travessa desse subliminar mundo e agora estou com fixação com um jogo de palavras com a palavra atravessar? E pq foi tão ruim? Mas assim, envolvia minha avó é uma briga de família. Me deu uma nostalgia. Por vezes, me dá uma nostalgia... tudo se afasta. Família são como a expansão do universo. Do seu universo. Tipo o Big Bang, sabe? Sim, é uma teoria científica, não só uma série!
Mas então. Eu ia falar sobre o CD do Kendrik. O cara do banco da frente do motorista elogiou minha retórica, e aquelas foram, roubando termos futebolísticos, minhas "palavras de placa", pois uma frase se cristalizou em frente ao rosto de meu interlocutor - e isso era um elogio - (ele dizia que por as palavras não chegarem até meu rosto enfileiradas, aquilo era bom). Psicólogos, vocês tem um prato cheio.
Mas eu levantei, e nada. Não lembro mais. Enquanto a neblina, ou o véu dos sonhos me entorpecia, ainda tinha em mente. Levanto, nada. Como também por nada me levanto.
Você se anima com pouco? Eu me animo com uma só.
Uma frase a toa, mas que não veio a toa.
Um dos integrantes dessa sala onde estava minha vó, estava fixado no retorno de um integrante que houvera, e talvez estivesse, fumando um charuto. Ainda não inventaram lei sobre não fumar em sonhos.
Sonhos não têm leis. O adormecer possue uma, que irei respeitar! Ainda são quatro horas. Então, boa noite.
Numa nota paralela, Dória toma café, enquanto remoe sua lágrima sobre a maioria ainda estar deitada repetindo um bordão que envolve "vagabundos, vagais, bitches" e qualquer coisa que seu linguajar ovomaltine patronado por cultura possa ter absorvido. Dória, só dorme! Sério, vai ser legal.
Nota alternativa (ela só toca no underground) me voltou o conceito na mente agora, mas num lapso, não consegui absorver.
Mas então. Eu ia falar sobre o CD do Kendrik. O cara do banco da frente do motorista elogiou minha retórica, e aquelas foram, roubando termos futebolísticos, minhas "palavras de placa", pois uma frase se cristalizou em frente ao rosto de meu interlocutor - e isso era um elogio - (ele dizia que por as palavras não chegarem até meu rosto enfileiradas, aquilo era bom). Psicólogos, vocês tem um prato cheio.
Mas eu levantei, e nada. Não lembro mais. Enquanto a neblina, ou o véu dos sonhos me entorpecia, ainda tinha em mente. Levanto, nada. Como também por nada me levanto.
Você se anima com pouco? Eu me animo com uma só.
Uma frase a toa, mas que não veio a toa.
Um dos integrantes dessa sala onde estava minha vó, estava fixado no retorno de um integrante que houvera, e talvez estivesse, fumando um charuto. Ainda não inventaram lei sobre não fumar em sonhos.
Sonhos não têm leis. O adormecer possue uma, que irei respeitar! Ainda são quatro horas. Então, boa noite.
Numa nota paralela, Dória toma café, enquanto remoe sua lágrima sobre a maioria ainda estar deitada repetindo um bordão que envolve "vagabundos, vagais, bitches" e qualquer coisa que seu linguajar ovomaltine patronado por cultura possa ter absorvido. Dória, só dorme! Sério, vai ser legal.
Nota alternativa (ela só toca no underground) me voltou o conceito na mente agora, mas num lapso, não consegui absorver.
19 de abril de 2017
Uma fábula (que deve ser lida rápido e sem pausas), sobre os dias atuais e suas velhas novidades
Eu sou ignorante, eu sou ignorante
Tudo o que os outros fazem não é o bastante. Mas o que gosto
é o que é importante. Guardo na minha estante todos os álbuns discos, livros
que amei por um só instante e pra mim, seria aterrorizante alguém não curtir as
mesmas coisas das quais gostei e sou amante. Sou ignorante, sou ignorante, e
isso é situação constante, nunca criei algo edificante e caso um de meus ídolos
uma ideia implante serei o mandante de um levante em defesa de algo que não
compreendo o quão irrelevante. IGNORANTE, IGNORANTE, e até pedante eles gritam
enquanto me vejo exultante em entreter com algo irrelevante mas de sucesso
entre meus amigos em sua roda delirante. Montei uma obra, parece dançante -
fascinante! – disse um amigo ofegante ao passar ao meu lado, Eu, o próprio Deus
caminhante. Avante, Rocinante! A minha guerra pessoal hoje é contra os Anti,
que não me entendem mas temem perante, pois tenho dinheiro, carros uma piscina
relaxante, saber que sou merecedor é, Ó Deus - digo - Ó Eu, assaz gratificante.
Eu era ignorante, não sou mais, criei uma nova linha para
mostrar do que sou capaz, meu velho chipset aqui jaz, agora estou totalmente
diferente, rapaz, uma nova mentalidade muito mais sagaz, a minha mente perdeu o
capataz e agora minha nova obra vai ser demais!
16 de fevereiro de 2017
Experimento Nº algum aí (contos)
Continuando a ideia de experimentos. 5 minutos, sem ideias na cabeça, só escrever o que vem, sem parar...
Moço, eu não quero
dinheiro não
Tô sem nada, menino.
Não é pra pagar nada não,
eu só preciso que vc me dê uma letra, se puder
Que?
Uma letra, senhor. Por
favor...
Pq uma letra? Você quer
um recorte do meu jornal?
Não, senhor. Eu queria uma
letra. É que, meus pais, passaram a vida trabalhando na roça. Então eu os
ajudava, e não tive tempo de ir à escola. Se o senhor puder me dar uma, talvez
um dia eu junte o bastante para poder escrever meritocracia.
- Oi, amor.
- Oi, xuxu.
- Meu denguinho, sabe o que eu queria
te pedir?
- O que, meu docinho?
- Um vestido novo, meu bb.
- Bebê não tem dinhelo pa
compa ropa pocê.
- Mamãe intão num tem mais
leite na téta.
- Que cor o vestido, amor?
Era noite, ele andava para
os lados e olhava, assustado, cada sombra que passava pela parede.
Ele estava preso, como num
mito das cavernas, mas não por medo. Ele estava preso às ruas.
Morava nelas, conhecia
elas como ninguém. Seus cheiros, seus atalhos, onde encontrar um bom lugar para
descanso, todas as belezas da natureza. Mas era noite. Tudo escuro, nada para
os sentidos aproveitarem além da sensação térmica. E fazia frio... fazia muito
frio...
14 de fevereiro de 2017
Cinco (experimento nº não lembro quanto)
Cinco minutos não dá tempo para nada. É o que eu acho. Você liga o carro, liga o rádio, o ar condicionado, pq o sol já está estalando desde cinco minutos atrás (que foi quando ele raiou, então se ele teve tempo de esquentar tanto assim em cinco minutos), então o carro morre pq você não segurou a embreagem. Mas o que é a embreagem? Tive cinco horas de aulas práticas, nas cinco não consegui entender direito. O que fazer agora? Cinco minutos. Há uma notícia que chega ao rádio: trânsito na marginal. Porra, vou estar lá em dois minutos. Já passaram 5 senhoras desde que comecei essas coisas. Cada uma com uma muleta e seu respectivo cachorro. Uma tinha um gato. Essa tinha um jeito mais punk mesmo.
Ok, saí da garagem. Cinco segundos é o tempo que a porta, automática, pois gostaria de economizar no tempo de saída, demora para se abrir por inteiro. Gastei até agora 1 minuto. Dirijo, dou bom dia aos vizinhos, que sempre estão na porta varrendo seus quintais (como eles tem tempo para isso? De quando acordo, até eu sair eles ainda estão nisso. Não trabalham?).
Chego ao dito engarrafamento!
- BAAAALAAAAA, MENTOOOOOOS!, diz o ambulante, em profundo pleonasmo.
- Pleonasmo, senhor? É nome da fábrica isso?
Não tenho tempo de explicar a ele.
Ar, música, banho maria marinado em suor, dentro do meu próprio carro... Vocês sabiam que carro funerário tem buzina? Para que a pressa, alguns se perguntam... digo que os mortos que sabem administrar melhor seu tempo! - Me enterrem logo ou a coisa vai feder pro seu lado!
Abriu o farol. Tem mais 15 em direção ao trabalho. 15 dividido por 5 igual a 3. 3 acidentes na marginal. O jornal diz 3, pelo meu rádio. Mas olhando aqui, o número de tragédias familiares parece desproporcional ao número 3. Calma, andou, VIVA AO AUMENTO DE VELOCIparou de novo...
Ok, saí da garagem. Cinco segundos é o tempo que a porta, automática, pois gostaria de economizar no tempo de saída, demora para se abrir por inteiro. Gastei até agora 1 minuto. Dirijo, dou bom dia aos vizinhos, que sempre estão na porta varrendo seus quintais (como eles tem tempo para isso? De quando acordo, até eu sair eles ainda estão nisso. Não trabalham?).
Chego ao dito engarrafamento!
- BAAAALAAAAA, MENTOOOOOOS!, diz o ambulante, em profundo pleonasmo.
- Pleonasmo, senhor? É nome da fábrica isso?
Não tenho tempo de explicar a ele.
Ar, música, banho maria marinado em suor, dentro do meu próprio carro... Vocês sabiam que carro funerário tem buzina? Para que a pressa, alguns se perguntam... digo que os mortos que sabem administrar melhor seu tempo! - Me enterrem logo ou a coisa vai feder pro seu lado!
Abriu o farol. Tem mais 15 em direção ao trabalho. 15 dividido por 5 igual a 3. 3 acidentes na marginal. O jornal diz 3, pelo meu rádio. Mas olhando aqui, o número de tragédias familiares parece desproporcional ao número 3. Calma, andou, VIVA AO AUMENTO DE VELOCIparou de novo...
11 de fevereiro de 2017
Experimento 3 (O proletariado)
Sucata invade a mente fraca
Numa maquinaria que enferruja no fim do dia
Sem saber sua função, continua batendo estaca
Ao chefe dá bom dia, mesmo menosprezado, inda sorria
Planejamento do próximo mês não incluia ele
Triste fim que ele não via
No fim do mês, seu chefe disse: chama aquele
Era tão impessoal que nem sabia seu nome
Não sei pq o contratei, não sei o que vi nele
Bom, sr., percebi que todo dia o senhor some
Sim, por uma hora, horário de almoço
E presumo que nessa hora o senhor almoce
Sim, pois minha mulher arranja sempre algum osso
Disse a sorrir
Bom, para que vc arrume outro emprego eu até torço
Mas meu senhor, por qual motivo? Não tenho pra onde ir
A maquinaria está chegando
depois de construir tudo isso, terei eu de partir?
Sim, foi bom lhe ter aqui, pq vc está chorando?
Nem carteira assinada tenho
Tinha salário e ainda está reclamando?
Eu percebi que vc trabalha com empenho
E disso não posso fazer reclamação
Mas é que há gente mais qualificada ali de onde venho
Então o que me desqualificou foi simplesmente minha formação
O fim chegou, me encontro olhando um poço
E no livro de história, lá se vai o trabalhador, sem nenhuma menção
Numa maquinaria que enferruja no fim do dia
Sem saber sua função, continua batendo estaca
Ao chefe dá bom dia, mesmo menosprezado, inda sorria
Planejamento do próximo mês não incluia ele
Triste fim que ele não via
No fim do mês, seu chefe disse: chama aquele
Era tão impessoal que nem sabia seu nome
Não sei pq o contratei, não sei o que vi nele
Bom, sr., percebi que todo dia o senhor some
Sim, por uma hora, horário de almoço
E presumo que nessa hora o senhor almoce
Sim, pois minha mulher arranja sempre algum osso
Disse a sorrir
Bom, para que vc arrume outro emprego eu até torço
Mas meu senhor, por qual motivo? Não tenho pra onde ir
A maquinaria está chegando
depois de construir tudo isso, terei eu de partir?
Sim, foi bom lhe ter aqui, pq vc está chorando?
Nem carteira assinada tenho
Tinha salário e ainda está reclamando?
Eu percebi que vc trabalha com empenho
E disso não posso fazer reclamação
Mas é que há gente mais qualificada ali de onde venho
Então o que me desqualificou foi simplesmente minha formação
O fim chegou, me encontro olhando um poço
E no livro de história, lá se vai o trabalhador, sem nenhuma menção
10 de fevereiro de 2017
Experimento 2
A saudade mais que atormenta. Queria poder expressar. O perdão não é tão iminente. Aah, como dificil é o amar.
Talvez eu não o tenha feito. Talvez o fiz demais. Não possua então o direito, ou talvez nem possa mais.
Olho suas fotos e me animo. Tinjo de saudades então minh'alma. Olho para trás para a ação de desatino. De quem viu seu barco partir, e ainda assim manteve a calma.
Folhas presentes pelo preço de um. Caem, outono que então começou. Admirar o quê, se nada aqui sobrou..
Sobra o beijo. Sobre o abraço. Sobra o olhar pelo outro lado da rua. Mesmo que em chamas por dentro arda, não me apago, pois a impossibilidade de seu toque, sim, incineraria.
Fênix, dama feroz e ninfa doce do rio. Teus olhos guiam os meus como os de um farol. Observo tua fronte e desvio o olhar e sorrio. Não farol, tu és mais celeste, sou teu girassol.
Talvez eu não o tenha feito. Talvez o fiz demais. Não possua então o direito, ou talvez nem possa mais.
Olho suas fotos e me animo. Tinjo de saudades então minh'alma. Olho para trás para a ação de desatino. De quem viu seu barco partir, e ainda assim manteve a calma.
Folhas presentes pelo preço de um. Caem, outono que então começou. Admirar o quê, se nada aqui sobrou..
Sobra o beijo. Sobre o abraço. Sobra o olhar pelo outro lado da rua. Mesmo que em chamas por dentro arda, não me apago, pois a impossibilidade de seu toque, sim, incineraria.
Fênix, dama feroz e ninfa doce do rio. Teus olhos guiam os meus como os de um farol. Observo tua fronte e desvio o olhar e sorrio. Não farol, tu és mais celeste, sou teu girassol.
9 de fevereiro de 2017
Início do experimento
A partir de hoje, deixarei público um experimento meu. Será um exercício de 5 minutos no relógio, uma mente vazia, escrever o que vier. Seja prosa, histórias, esquetes... Talvez venha com uma qualidade baixa, mas será um exorcismo de palavras, formando ideias e deixando o fluxo criativo correr. Único retoque será o da acentuação, dando maior sentido ao texto. Sigam bem, caminhoneiros.
Estive a procura da cura por muito tempo
Como pela saída procura um detento
Sem olhar o vento, condição climática, hoje ele não tem medo da
chuva
Mais que a sociedade, o tempo a ele não machuca
É saída pra crise
Correr às suas raízes, mas cometeu deslizes, há de pagar
Sem ver um futuro pela frente
Ele tenta prosseguir mas a neblina está muito rente
E mesmo que a todos cause aversão
Ele sabe da verdade, mas verdade meia, devido a
incompreensão
Ele não entende o que acomete a sociedade
Como não conseguem ver outra verdade
Que não a deles, em que estão acomodados
Infiltrados, não pensam que estão
Numa chamada prisão, e não percebem, pq
ela é mental
E não há lugar igual
Pois o guarda é vc mesmo, a consciência será
sua moral, seu jornal
E ela deixará seu nome na primeira
página, exposição no ar
Será extremamente parcial, você quer se
julgar
Será seu pior carrasco
Pois se usará o maior veneno e diluirá
no menor frasco
Canto que serviria a qualquer um dos alvos (pretos, LGBTTTs, pobres) ANTIGO
Eu sou um alvo
Não nasci branco, nasci pardo
É o que bradam os mal amado
Sobre a cor que eu trago
Pra diferenciar da cor dos gueto
Lugares branco e preto
Mas que o povo colore
E racista não engole
Que onde haja necessidade
Possa haver felicidade
Não importa idade, sem maldade
Roubo não é especialidade de uns
Mas mente fraca e preconceituosa é propriedade de alguns
Então pego minha arma e me livro dando um tiro
Mas tenho a boca no cano, engatilho e atiro
E tiro com minha vontade mais uma vida daqui
Será que se eu me suicidar faço os racista sumi?
Zumbi, voltou da tumba pra repetir momentos pretéritos
Heroísmo que comparado a heróis gregos nos livros parece até demérito
O cara já é idoso, dá lugar, trata com respeito
Ele só veio e disse: Não pardo, nós somos preto!
Não nasci branco, nasci pardo
É o que bradam os mal amado
Sobre a cor que eu trago
Pra diferenciar da cor dos gueto
Lugares branco e preto
Mas que o povo colore
E racista não engole
Que onde haja necessidade
Possa haver felicidade
Não importa idade, sem maldade
Roubo não é especialidade de uns
Mas mente fraca e preconceituosa é propriedade de alguns
Então pego minha arma e me livro dando um tiro
Mas tenho a boca no cano, engatilho e atiro
E tiro com minha vontade mais uma vida daqui
Será que se eu me suicidar faço os racista sumi?
Zumbi, voltou da tumba pra repetir momentos pretéritos
Heroísmo que comparado a heróis gregos nos livros parece até demérito
O cara já é idoso, dá lugar, trata com respeito
Ele só veio e disse: Não pardo, nós somos preto!
Antigo
Hoje eu vou curtir sua foto
Vou mandar Dm
Vou mandar convite para uma festa que vc nunca vai.
Vou olhar pela janela, da minha tela do monitor
E olhar a foto da janela do seu quarto protegido pela sua tela
E juro que se não houvesse ela entrava pela sua janela...
Vou te cutucar, virtualmente
Vou te abraçar, mas o 3D não sente
Vou tirar sua roupa, corta e cola, bota outra
Vou mandar Dm
Vou mandar convite para uma festa que vc nunca vai.
Vou olhar pela janela, da minha tela do monitor
E olhar a foto da janela do seu quarto protegido pela sua tela
E juro que se não houvesse ela entrava pela sua janela...
Vou te cutucar, virtualmente
Vou te abraçar, mas o 3D não sente
Vou tirar sua roupa, corta e cola, bota outra
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