- Oi! Eu sou seu vizinho aqui do 4º andar. Meu ar condicionado quebrou. Será que eu posso dormir no seu ap hoje?
- Nossa. Que... inesperado, né?
- Pois é! E em uns apartamentos novos como esses! Mas eles vem arrumar amanhã cedo, então...
- Não foi isso que eu quis... bem, éé... acho que vc pode sim. Eu vou arrumar uns lençóis aqui no sofá pra vc
- Sua cama é de solteiro?
- Oi?
- Eu acordo com mal jeito na coluna sempre que durmo num sofá
- Quer que eu coloque uns cobertores no chão?
- Alergia a poeira
- Passei pano hoje
Peço mais é pra contê-la ou minha estrela logo menos se apaga
A chama da vida, viva, queima vermelha/negra em teus olhos
A pulsação vibra, víboras, fui sincero em meus guisos
Eu não entendo seus conceitos, eu lhe entendo tão bem
Manhãs pluviais pavlovianamente condicionam a gente
Vem que o sol tá quente, prometo café e sorrisos, se achega, sente
Se meus pensamentos são conflituosos
Por que não seríamos
Você chegou em meio a uma guerra
Acalmou o perímetro
Hasteou uma bandeira branca
Alva e branca bandeira
Soltou-a sem destino, ao vento
Acaso não. Sinto teu toque!
Lembra quando brincavamos de boneca, penteando suas barbie
E você tinha medo de monstros no armário
Lembro como era engraçado, cê parecia a Maisa, criança gênio
Sua mente me deixava admirado
Não importa hoje sua opção
Sua vida, suas escolhas
Se liberta e voa, linda mulher
Eu vejo vc raramente, sorriso acanhado
Nem se preocupa, sangue, também sou todo bagunçado
Eu nasci por inteiro e por uns lados tão deformado
Com o tempo tô reformando e amando cada novo estrago
Embrigado a todo tempo por estar sempre a procura
da cura pra minha solidão e a sensação da ruptura
Com qualquer laço, me engasgo, pois não sou ágil
Meu ego já andou tão frágil, quem vê acha que é plagio
O que trago agora é o cúmulo do se amar
É se clonar doze vezes e um vudu de si mesmo tocar
Tudo tem seu par, ímpar procure seu bar, zero interesse neles
como red bull seu corpo nu me faz voar pra casa
Eles engatilha as arma o coração dispara
Uns Usain Bolt batem recordes, uns só sobem morro. Pódio? Só morto
Somos apenas números presos ou na estatística
Corredor polones
O corredor dispara, coração diz para! Munição dispara PÁÁÁ - karma
Tá com gripe, escarra na minha cara, peito chia, tosse rasga num trovão
Doutor, escuto isso tudo. Queria tá surdo-mudo pra procurar sinais
Na pandemia a gritaria nubla a visão da tundra ... (((((((era algo a ver com algo a ser olhado. daí escrevi tundraa, pesquisei o que era, e esqueci. lembrar de pesquisar depois))))))
Os pecado deixa a alma tão densa
A máquina do Estado já não lava
Mas como depender deses homem se minha pele pra eles é goal, goal
Pra que lado eu vou? Pow! Pra que lado pow pow pow pow
Viraram doses cavalares
Alguém arranja um cigarro
Vejo de longe o domínio do meu corpo
Como Simba aprendia na sombra de um dia morto
Deixa eu dar um corte, tiros de prazer
Mexe assim mais forte, tudo pode acontecer
Me sinto num ménage
Me olho, de frente, me apoio numa montanha dispersa pelo vento
Cabeça dispersa, meu guia, meu front em guerra
Errou? Acertaram! Enterra. Acertou, medalha aterra
Como bombas de euforia arrasam toda minha Hiroshima
Nagasaki em pane. Quem controla? Sou seu jogo
Trocou as pilhas, as neuras, faço brinquedo novo
Tô nas cordas, grudado feito chiclete
Cadê o controle? Sou uma marionete
Olha, se ela me olha, a culpa não é minha
Eu nem cresço o olho, Jamaica na língua
Mas é que pelos ares meu toque ela sente
Voz, pele, perfume, se engatilho é pente
Se tiver solteira, tudo come solto
Só como de olho as compromissada
Por minhas linhas tortas deixo os olho torto
Sua ideia estrabica ja ta na cara
Ela olha e logo entende
Daddy comeu sua mente
Como poeta, pouco exigente
Com a língua explodo mentes
A língua entre os dentes, segura
A sua boca tem charme, língua passa pelos lábios
Lascivo
O olhar me fuzila, eu me atiro
Sinto a luz me fugindo, mergulho em teu mar
Sereia canta alto, mais prazer em afundar
Afogo os problemas num aquário de prazeres
Mundanos, mudamos a cada assunto
Marrento, ele chega junto
Ai, amigo. Queria eu lhe dar um choque de realidade. No melhor dos sentidos, claro. Mostrar que a sua verdade não é necessariamente A Verdade, como nenhuma é. A partir da tese, chega-se sempre a uma antítese, e nisso se fundou também tua ideologia. Sinceramente, não me meto na religião que escolheu, lado político, tipo de música... só gostaria de lhe abrir o horizonte mostrando energias que emanam de outros pontos de vista, outras vivências, que são tão válidas quanto seu jeito de ser, e isso pq são tão humanas quanto, erram. Me agrada o calor da empatia, amigo.
Nascendo no Brasil, se tem um olhar totalmente diferente, crenças diferentes que alguém nascido na Ásia. Você poderia estar agora numa tribo Maori completando seu ritual da tarde e se preparando para
As pessoas não ligam o suficiente pras outras
Essa é a dificuldade
De fone, com fome povo consome a cidade
Seu escudo é seu bolso, privilégios a parte
Ontem eu vi, bem infeliz
Pensei: não fui eu que fiz
Não tenho obrigação de ajudar na balinha kiss
Mas esse mis-tério me levou a pensar
O garoto encostou no carro, não pediu pra comprar
Ele disse que viu uma boa aura:
- "Continue a se cuidar"
E encostou na calçada, feliz olhando o luar
Estacionei o carro, nem vi era lama
Me atolei no barro, quer ajuda? - exclama
Sua empatia emana, não dá pa-ra, ca-ra, te explicar de uma forma mais clara
- Xará, peito aberto, energia, trocar vibração
Escrever pra você é tão fácil que eu parei la no início
Dias e mais dias tendo djavus
Com vc hj, ontem, amanhã
Clichê como terminar rima falando de djavan, ran?
Domicamente, chatrolette, replay, na mente te gravo, é macete
Te deixar amassada
Sentir o cheiro da tua roupa, sem desconfiar de nada
Nossos dias darão livros, ao crepúsculo trago a saga
Poção, golen e suco, oh oh, poção macabra
Deixou-nos parecidos
Os dois se atracavam
E não é barco, nem vento, nem água, nem molha
Só boia quem sente por fora, quem não te namora
Garrafa jogada ao mar, desejo que la se perdeu
Solidão em terra a afogar
O peito receou o seu
Passado deixar de existir, isolar levou o amanhã
Protegeu quem não quis ficar
Sobrou em festa que cabiam dois
Tentou-se dividir a três
Seis horas
Seis horas
Seissss horasssss
Sehs hrosas
Achou que era a senha
Entrou, cheio de problemas
Capanga agarra pela manga, gengiva sangra
A serra enferrujada segura pela mão esfolada
Serra essa segura com muita força
O biquinho que ele fazia ao tomar os murros na boca os enojava, mesmo!
Seu batom virou tinta de corpo
Eis a cor e ideias do amor
...
...
Hmm
...
Seu vestido preto
Jogado no quarto
Ou colado no corpo
Eu parado ao teu lado
Esqueço o dia
Relógio não coopera
Te veria até que
Em sala de espera
Te olho de canto de olho
De olho, no canto te toco
Um golpe de vista te joga no meio
Da iris, sinto teu gosto, devoro
Eu te amo pq você continua aqui
Assim nunca vi, juro
Você realmente está, isso me acalma
Mesmo com pensamentos que assombram a mente, alma morta
Energia apenas para abraçar, pernas cansadas
Cabeça cansada, sou todo ouvidos e telepatia
É você quem está nos dias bons ou ruins
Deusa justa
Problemas aparecem, ensinamos ao outro
Soluções, em dois, nos chamam Matemáticos
Nosso amor é exato
E mesmo que esse possa ser o pior que já escrevi
E é essa vibe que pode estar me influenciando nisso
profundo
submerso em minha depressão
voo em liberdade
Desculpem me meter na peleja
Mas nunca vi o Mal apedrejando igreja
Eles mentem que pregam amor
O dízimo da coleta ele diz pôr ao dispor
Da causa. Mas o quanto, permanece um segredo
Vejo só coletivizarem ódio, socializarem o medo
Pra quê psiquiatra? Sou o verdadeiro doutor
E
Na sua Igreja eu vi Jesus, ele não passava da fachada
Quem notou anotou? Que medida adotou?
Proibir agogô? Fake news e robô?
E a Justiça pesque e pague assassinando a isca
Segue sem venda a Medusa, olhos raio laser elitista
Dois pesos para
Meu problema hoje é separar o conflito entre o que as pessoas acham que sou (individualmente) e quem eu sou (ou penso que sou. Só compreendendo minha sombra me tornaria um ser completo. Sombra no conceito Jungiano). Lidar com as expectativas...
Eu tive um professor de filosofia que me perseguia no Ensino Médio. Eu adorava filosofia.
Naquele tempo, eu ainda era muito tímido. Fui perdendo. Hoje sou mais introspectivo que tímido. Ok.
Esse professor, no primeiro dia, já foi adorado por todos pq ele era engraçado. Mas eu sempre tive um apetite enorme por comédia. Foi uma das coisas por onde eu conseguia me aproximar do outro. Ser aceito. Bom, no primeiro dia, ele chegou e contou um monte de piadas. Mas não eram simples piadas: Ele fez vários sets de Stand Up completos. E não eram dele. Ele copiou tudo dos que estavam disponíveis na internet. Eu comentei que conhecia, não pra expor ele, mas para gerar identificação. Vish... depois desse dia, ele pegana no meu pé direeeeeto. Tinham trabalhos que eu emprestava para alguns colegas se basearem. Ficavam semelhantes. Eu recebia notas menores. Daí ele começou a me perseguir com o grupinho dos bullyers (neologismo) e me chamar de MyGirl (de Miguel. Ele realmente era mais engraçado quando copiava os outros). E a última que me lembro dele, foi quando a professora puxou uma votação na sala sobre quem era o mais bonito, mais nao sei que, mais engraçado, onde cada pessoa teria de escolher uma das categorias para votar. Eu não ganhei nenhum voto em nenhuma das outras opções. Mas ganhei um voto para engraçado. Fui o único que recebeu nessa categoria. Ganhei, olha só. Ele entrou na sala, viu meu nome como engraçado e exclama: "Engraçado? Não acho o Miguel engraçado! Vocês acham? Eu prefiro o Pedro! (meu voto veio do Pedro. "
E se eu não for seu rapper favorito, eu provavelmente sou o favorito do seu favorito, primo" - Don L )
Teve uma vez, quando criança, que eu estava na piscina do condomínio na casa de parentes e um menino tentou me afogar. Ele só soltou pq uma senhora chegou na piscina e gritou com ele. A piscina era infantil. Ele segurando minha cabecinha, eu batendo os bracinhos, meio que ja me entregando. Talvez eu tenha problemas com água. Já quase me afoguei umas três vezes no mar. Uma eu estava bêbado. Não nadem bêbados.
Quando eu era criança eu era muito trouxa. Demorei demais para amadurecer e agradeço muito aos meus amigos de infância, que são amigos até hoje, por eu não ter continuado um leite com pera totalmente babaca. Bom, uma vez, no apartamento de uma ex do meu irmão, eu brincava com o irmão dela, que devia ter minha idade. Lembrando: eu demorei para amadurecer, então eu era otário demais. Ok. Ele me chamou: oow, vamo brincar de Pokemon? BORA! Eu escolhi o Pikachu, o pokemon mais topzero, mais "pika pika" de todos. Ele escolheu o hitmonchan, que para quem não lembra, como eu, que procurei no google o nome, é aquele que tem as luvinha na mão. Pois bem. Pensei: Tá fácil! E comecei a usar meu choque do trovão. Mas, por algum motivo que até hoje não consigo entender, enquanto eu estava ali gritando PIKAAAAACHUUU e comprimindo meu corpo como se eu fosse um sayajin aumentando seu ki, os golpes não funcionavam nele, que partia para cima de mim desferindo em minha cabeça os mais poderosos cascudos que o pikachu deve ter tomado durante toda a série. Nesse dia eu descobri como o mundo pokemon poderia ser selvagem.